23 mil residências visitadas em Manaus
Um total de 23.297 residências foram visitadas apenas na primeira semana da segunda etapa da Operação Impacto de Controle da Dengue em Manaus. As visitas estão sendo realizadas pelos agentes de endemias da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e militares do Exército, Marinha, Aeronáutica e Corpo de Bombeiros. O objetivo das visitas é eliminar os criadouros do mosquito e orientar a população a participar ativamente do combate à doença.
As visitas já foram realizadas em 12 bairros, localizados nas quatro zonas geográficas da cidade e identificados como de alto risco para transmissão da doença, por apresentarem o índice de infestação predial (imóveis onde foram encontrados depósitos com condições propícias ao desenvolvimento das larvas do mosquito) superior a 3%.
Na zona Leste de Manaus, os agentes estiveram trabalhando nos bairros do Zumbi, São José I e II, Colônia Antonio Aleixo e Colônia Santo Antônio, na zona Oeste foram visitadas as residências dos bairros do Tarumã I e São Jorge, na zona Sul os agentes trabalharam nos bairros de São Francisco, Betânia, Morro da Liberdade e São Lázaro e na zona Norte no conjunto Nova Cidade.
Segundo o diretor presidente da FVS, Evandro Melo, durante a ação também foram limpos 502 terrenos baldios, onde havia acúmulo de lixo e água, propícios a procriação do mosquito. Os agentes também trabalharam na eliminação de 24.640 depósitos de água, entre os quais estavam copos descartáveis, garrafas tipo pet, baldes e até geladeiras velhas.
Objetivo – As visitas dos profissionais nas residências têm o objetivo de identificar e eliminar os criadouros do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, evitando assim a procriação do mesmo e diminuindo as chances de transmissão da doença. “Se nós conseguirmos diminuir o número de mosquitos estamos diminuindo o número de pessoas expostas e que poderiam contrair a doença”, explica Evandro Melo.
Durante as visitas os agentes também orientam a população sobre a importância de combater o mosquito, mantendo sua residência limpa e evitando o acúmulo de água e lixo que facilitam a reprodução do mosquito. “Nós orientamos que cada um é responsável pelo seu espaço e que a saúde de todos depende da colaboração de cada cidadão individualmente”, informa Melo.
Os agentes também estão fazendo a aplicação de biolarvicida, para eliminação das larvas do mosquito, em depósitos de água e banheiros. Durante os trabalhos da primeira semana de visitas um total de 14.282 depósitos de água foram tratados.
A segunda etapa da Operação deve ocorrer até o final do mês de abril. As ações serão desenvolvidas em todos os bairros que apresentaram índice de infestação predial superior a 1% (um imóvel com criadouro de dengue em 100 imóveis visitados). No total, as ações irão abranger 315 mil imóveis (80% residenciais) e uma população de 1,2 milhão de pessoas.
Estão envolvidos diretamente nas ações aproximadamente 1,5 mil técnicos de saúde e militares. Além deles darão apoio ao plano de controle trabalhadores da indústria, comércio e construção civil, professores e estudantes da rede pública e privada, além dos servidores das áreas de meio ambiente e limpeza urbana.
Devem ser aplicados somente nos custos operacionais desta etapa do plano aproximadamente R$ 300 mil.
Dados da FVS mostram que no mês de janeiro foram registrados sete casos de dengue em Manaus. No mesmo período do ano passado foram registrados 1 mil casos da doença. A dengue vem sendo controlada na cidade desde 2001, quando foi registrada uma epidemia com quase 20 mil casos da doença.
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