Amamentação exclusiva tem baixo índice no Estado
O último estudo foi feito em 1999, pelo Ministério da Saúde e mostrou que oito dias era o tempo médio de amamentação exclusiva (sem a introdução de outros alimentos e bebidas). Com alimentação complementar, o período de aleitamento aumentava para 11 meses. “O Comitê está fechando um novo levantamento até o final do ano, quando teremos informações mais precisas sobre o assunto”.
Para Ivone, o curto período de amamentação exclusiva se deve a vários fatores, dentre eles a falta de confiança das mães no poder nutritivo do leite materno. “Além disso, por causa do clima quente da nossa região muitas mães acham que é necessário o uso da água”.
Aleitamento traz benefícios físicos e emocionais
De acordo com a Organização Mundial de Saúde o aleitamento é indicado até os dois anos de idade. Considerado o melhor e mais completo alimento para o bebê, o leite materno hidrata (tem cerca de 80% de água na sua composição), protege contra infecções e alergias por transmitir anticorpos maternos e reduz a ocorrência de outras doenças. Os benefícios para as mães também são muitos. O aleitamento ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal, reduz os riscos de hemorragias e de cânceres de mama e de útero. Além disso, o aleitamento fornece nutrientes emocionais por aproximar mãe e filho.