Vigilância vai fiscalizar alimentos e bebidas em Parintins
As ações de orientação, fiscalização e controle terão a participação da Vigilância Municipal e irão mobilizar cerca de 21 atuando 24 horas em todas as áreas de concentração de venda de alimentos e bebidas. Duas equipes também farão plantão nos portos e no aeroporto do município, para fiscalizar os barcos e aeronaves utilizados para o transporte dos visitantes que participam do Festival.
Antes de iniciar as vistorias nos estabelecimentos locais, a coordenadora das ações de vigilância sanitária em Parintins, Eglantina Rondon, e dois técnicos da Susam irão dar início ao treinamento teórico dos agentes de Parinitns. “O objetivo é reciclar os profissionais que já têm experiência e capacitar os agentes novos para todos os procedimentos que visam garantir a qualidade dos alimentos e bebidas oferecidos no município durante os dias de festa”, explica a coordenadora. Serão dadas informações sobre o uso de roupas e equipamentos de proteção individual, conservação dos produtos alimentícios e abordagem aos comerciantes.
A equipe da Susam também fará, durante toda a semana, o cadastramento dos estabelecimentos e barracas que pretendem comercializar alimentos durante o Festival.
Durante as inspeções da Vigilância, feitas sem aviso prévio ou em caráter educativo, serão observadas as condições de higiene dos locais de venda de alimentos e bebidas e as condições dos produtos para o consumo. “Os fiscais irão observar o tipo de conservação, acondicionamento e manuseio dos alimentos”, explica Eglantina Rondon. Caso sejam detectadas irregularidades, o comerciante será autuado e o produto será recolhido para descarte.
Durante as blitze nos supermercados, os fiscais irão verificar o prazo de validade dos alimentos industrializados e formas de acondicionamento. Segundo Eglantina, a venda de produtos com prazo vencido é um dos maiores problemas detectados pelas equipes de Vigilância. Outro risco para a população, detectado muitas vezes nas barracas montadas nas ruas, é a contaminação dos alimentos por manuseio e acondicionamento inadequados. Dentre as causas estão o uso de vasilhames sem tampa permitindo o contato de moscas e outros insetos, a exposição a temperaturas elevadas e o tempo prolongado entre a produção do alimento e seu consumo.
“Muitos cometem irregularidades por puro desconhecimento”, diz Eglantina Rondon. Ela ressalta que o trabalho dos fiscais todos os anos contribui para esclarecer e sensibilizar os comerciantes. “Muitos vendedores e proprietários aproveitam as orientações da Vigilância para aprimorar os produtos e os serviços que oferecem”.