Reorganização da rede permitiu mudanças

A municipalização, que há oito anos estava sendo discutida entre os gestores estaduais e municipais, foi assinada em outubro do ano passado e começou a ser colocada em prática a partir de janeiros deste ano.

Pelo acordo, o Estado se tornou o responsável pelas ações de média e alta complexidade (especialidades médicas, serviços de urgência, cirurgias e transplantes) e o município pela atenção primária (consultas e exames simples). “A mudança garantiu que o Estado avançasse na condição de coordenador do Sistema. Assim, vamos avaliar e controlar os serviços básicos e nos dedicar a programas como os transplantes, as cirurgias e os tratamentos que hoje só são feitos fora do Amazonas”, disse Leny Passos.

Para viabilizar a mudança, sem prejuízo no atendimento da população, o governo repassou para a prefeitura 23 Centros de Saúde, equipados e com pessoal. Ao mesmo, deu início à criação da rede de policlínicas, da qual farão parte 17 unidades, incluindo os PAMs Centro e Codajás.