PAM Centro será reconstruído como centro de especialidades
O Pronto Atendimento Médico (PAM) Centro foi desativado em setembro de 2002. Em sua nova estrutura irá ter, além das 20 especialidades médicas e exames de apoio diagnóstico de alta resolução, um grande laboratório clínico. O projeto da unidade está concluído e as obras devem começar ainda neste primeiro semestre.
A secretária estadual de Saúde, Leny Passos, anuncia que o projeto da nova unidade já foi aprovado pelo Ministério da Saúde e que, somente em reforma, serão aplicados cerca de R$ 4 milhões.
O PAM Centro, que será reerguido na avenida Getúlio Vargas, onde sempre funcionou, será uma das unidades de referência da rede estadual de Policlínicas que a Susam começa a implantar a partir do final deste mês, com a inauguração das Policlínicas Antônio Aleixo e Zeno Lanzini, na Zona Leste.
Funcionando atualmente nas dependências do PAM Codajás, que também fará parte da rede de policlínicas, o novo PAM Centro vai contar, segundo a secretária, com 80 ambientes, onde serão recebidos os pacientes encaminhados das unidades básicas de saúde ou das policlínicas distritais. Com 50 consultórios médicos, a expectativa da Secretaria é de que sejam realizadas até 32 mil consultas médicas por mês.
A secretária diz que com o PAM Centro, o Estado amplia o atendimento em especialidades, que tem sido uma das grandes dificuldades da Secretaria. Ela destaca que, como as demais policlínicas, o PAM fará apenas atendimento referenciado, ou seja, os pacientes serão encaminhados após consulta nos centros de saúde e programa Médico da Família. Também serão recebidos os que precisarem de uma das especialidades não oferecidas nas policlínicas menores, que terão como atendimento padrão gastroenterologia, dermatologia, ginecologia, oftalmologia e cardiologia. Ela adianta que o paciente não precisará agendar as consultas. Ele saberá o dia e a hora da consulta na própria unidade onde foi atendido. “Isso vai gerar mais tranquilidade e comodidade para os usuários do Sistema”.
Leny Passos diz que a estimativa da Organização Mundial de Saúde é de que apenas 20% dos problemas de saúde não possam ser solucionados na atenção básica. “Por isso, queremos que a rede esteja organizada para que a população tenha acesso mais rápido e fácil aos serviços e que não haja procura desnecessária para consultas e exames especializados”.