Instituto da Mulher Dona Lindu unidade SES promove palestra sobre Violência Obstétrica

A violência obstétrica atinge diretamente as mulheres e pode ocorrer durante a gestação, parto e pós-parto

(FOTO: Divulgação/ SES-AM)

Na manhã desta segunda-feira (17), o Instituto da Mulher Dona Lindu unidade vinculada Secretaria Estadual de Saúde do Amazonas (SES-AM), por meio do Núcleo de Educação Permanente em Saúde e Humanização (NEPSHUS), realizou uma palestra sobre Violência Obstétrica com o tema “Conhecer para Combater”.

A iniciativa tem como objetivo a promoção de um espaço de aprendizagem significativa no Sistema Único de Saúde (SUS), para a equipe multiprofissional objetivando a divulgação das boas práticas de cuidado amigo da mulher e da humanização nas instituições de saúde estaduais.

A coordenadora do NEPSHUS Nice Varela, destacou a necessidade em ofertar essa ação para os servidores.

“A melhor forma de prevenir a violência obstétrica é através da Educação Permanente em Saúde, de maneira que por meio do conhecimento e de suas reflexões produzidas, se possa mudar as práticas profissionais, sempre à luz de condutas baseadas em evidencias cientificas e humanizadas”, enfatizou.

A palestra ocorreu em parceria com a Comissão de Saúde da Mulher do Conselho Regional do Amazonas (COREN-AM), por meio da enfermeira e palestrante Gerda Coelho, que explicou sobre a participação da atuação do COREN na palestra.

“A violência obstétrica é um gênero que configura violência dos direitos humanos fundamentais. Atos de violência obstétrica podem contribuir para o aumento da morbimortalidade materna, fetal e perinatal. Por isso, a Comissão de Saúde da Mulher do COREN AM está realizando um ciclo de palestras sobre a temática nas maternidades da cidade de Manaus, objetivando reduzir morbimortalidade materna, fetal e perinatal, por meio de orientação às equipes multidisciplinares”, finalizou a especialista.

(FOTO: Divulgação/ SES-AM)

Formas de Violência

É o desrespeito à mulher, à sua autonomia, ao seu corpo e aos seus processos reprodutivos, podendo manifestar-se por meio de violência verbal, física ou sexual e pela adoção de intervenções e procedimentos desnecessários e/ou sem evidências científicas. Afeta negativamente a qualidade de vida das mulheres, ocasionando abalos emocionais, traumas, depressão, dificuldades na vida sexual, entre outros.