Susam unifica regulação de leitos de urgência e emergência

A Secretaria de Estado de Saúde (Susam) unificou o sistema de acesso de pacientes em estado crítico da capital e interior à rede de urgência e emergência. Na Portaria nº 354/2019-GSUSAM, em vigor a partir desta segunda-feira (03/06), o órgão estabelece que todas as unidades de saúde tenham leitos de UTI, internação e transferências 100% monitorados e regulados pelo Complexo Regulador Estadual do Amazonas, dando mais celeridade e eficiência ao processo de atendimento aos pacientes que procuram serviços na rede estadual de saúde.

 

Além de instituir regulamento para a transferência à urgência e emergência dos pacientes em estado crítico, a portaria aprovou o regulamento para o acesso aos leitos das Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

 

Anteriormente, os pedidos de internação e transferência de pacientes entre unidades aconteciam manualmente por telefone, mensagens via Whatsapp e e-mail. Com a reformulação do sistema, cada unidade tem médicos reguladores que farão a solicitação diretamente no Sistema de Transferências de Emergências Reguladas (Sister) e os pedidos de internação para leitos de UTI via Sisreg.

 

A secretária executiva de Atenção Especializada da Capital, Dayana Mejia de Sousa, afirma que, com o novo sistema, a saúde no estado terá o total controle sobre a rede de assistência e avança para uma prestação de serviço com mais qualidade.

 

“Todas as unidades de saúde serão acompanhadas pela regulação, tanto do interior quanto da capital. Saímos do universo do empirismo, onde usávamos ferramentas não reconhecidas pelo Ministério da Saúde, para um sistema de regulação formalizado no Estado como um todo”.

 

Segundo Dayana, com a convocação de médicos aprovados no concurso público de 2014, todas as unidades terão profissionais responsáveis pela regulação 24 horas por dia. Os operadores foram qualificados e receberam senhas de acesso para atendimento.

 

Para a secretária, as novas medidas darão maior qualidade nas informações das unidades e dos pacientes. “Com a formalização da regulação no estado, teremos o perfil epidemiológico dos municípios, principias afecções que acometem nossos cidadãos no interior e na capital, rotatividade de leitos, oferta de serviços e todos os demais serviços que não tínhamos como quantificar e estudar, com o novo sistema fica mais fácil”, complementa.