Amazonas reduz 96% os casos de dengue

Nos primeiros quatro meses de 2012 o Amazonas registrou redução de mais de 96% dos casos de dengue em relação ao mesmo período do ano passado, quando o Estado vivia uma epidemia da doença. Desde outubro de 2011, o Governo do Estado intensificou as ações de controle e combate à dengue, período em que cresce o risco de transmissão da doença devido ao aumento das chuvas.

Dados da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), mostram que de janeiro a abril deste ano o Estado confirmou 1.779 casos de dengue e no mesmo período do ano anterior 52.398 pessoas adoeceram por conta da doença. Para o diretor-presidente da FVS, Bernardino Albuquerque, a redução de casos é resultado do investimento do Governo em tecnologia, capacitação de profissionais de saúde e reforço nas unidades para o atendimento da alta demanda. Outro ponto fundamental, segundo o diretor é a parceria com as prefeituras municipais no desenvolvimento das ações de combate e controle da doença.

Além da capital, que reduziu mais de 97% dos casos da doença de janeiro a abril de 2012, destacam-se os municípios de Itacoatiara e Tefé, com redução superior a 98% e Manacapuru, que registrou 93,73% menos casos de dengue este ano. Os municípios de Manaus e Tefé regsitraram epidemia de dengue no último ano. Os demais municípios citados registraram estado de emergência.

Outra marca importante alcançada pelo estado foi a redução do número de óbitos. Em 2011 foram registrados 20 óbitos por dengue, sendo 12 pela forma hemorrágica. Já em 2012 foram registrados 2 óbitos em todo o estado.

Alburquerque alerta aind aque população é peça fundamental na manutenção do panorama positivo em relação à dengue. “Para que o Amazonas continue a diminuir o número de casos de dengue, todo cidadão deve adotar medidas que evitem a proliferação do mosquito Aedes aegypti, como evitar o acúmulo de água parada”, alerta.

O diretor também lembra que todo cidadão ao apresentar os pirmeiros sintomas da doença deve procurar imediamente o serviço médico para o diagnóstico e tratamento da doença. “Isso evita o agravamento da doença e a evolução para o óbito”.

Ele reforça que mesmo com a expressiva redução, os técnicos da FVS já estão visitando os municípios do interior do estado para orientar sobre os procedimentos de devem ser adotados para manter os índices em níveis baixos.


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