Estado distribui 1 milhão de doses de vacina

A Secretaria de Estado da Saúde conclui neste fim de semana a distribuição das doses de vacina que serão aplicadas durante a segunda etapa da campanha nacional de vacinação a poliomielite e o sarampo, no próximo dia 13 de agosto. No Amazonas, a campanha terá 1,6 mil postos de vacinação funcionando nas áreas urbanas e rurais dos 62 municípios. A meta é vacinar 357 mil crianças contra a pólio e 431 mil contra o sarampo.

De acordo com a coordenadora estadual do Programa de Imunizações, Izabel Nascimento, a Secretaria distribuiu mais de 1 milhão de doses das duas vacinas, além de agulhas e seringas específicas para aplicação da vacina contra o sarampo, que é injetável. “A quantidade de doses é suficiente para a cobertura total das duas metas, com uma quantidade padrão excedente”, explica a coordenadora.

A campanha vai atingir crianças de zero a sete anos, inclusive as moradoras de áreas indígenas. Todas os menores de cinco anos (até 4 anos, 11 meses e 29 dias) devem ser imunizados contra a poliomielite, mesmo que não tenham participado da primeira etapa da campanha ou que estejam com o cartão de vacinação atualizado. A vacina contra o sarampo é voltada para as que têm até 6 anos, 11 meses e 29 dias.

As duas vacinas serão aplicadas ao mesmo tempo, mas a campanha contra o sarampo segue até o dia 16 de setembro.

Para atingir as metas, a Susam já orientou as secretarias municipais a utilizar todos os meios de comunicação e a buscar parcerias para garantir a informação e a ida dos pais aos postos de vacinação.

“A maior dificuldade do Amazonas é atingir os moradores de comunidades rurais distantes e de difícil acesso”, destaca Izabel Nascimento. Ela diz que para superar as limitações de mobilidade das populações, estão sendo usados barcos, canoas, carros e aviões para levar a vacina e garantir a instalação de postos o mais próximo possível das pessoas.

A coordenadora destaca que o objetivo das campanhas anuais de vacinação contra a poliomielite é evitar a reintrodução do poliovirus selvagem no Brasil, onde a doença foi erradica em 1994. Quanto às mobilizações nacionais para vacinação em massa contra o sarampo, estas acontecem em intervalos de três a cinco anos, nas chamadas “campanhas de seguimento”. A finalidade é manter o país livre da transmissão disseminada do vírus causador da doença, fora de circulação desde o ano 2000.

“Como as duas doenças ainda ocorrem em outros países, há sempre o risco de reintrodução dos vírus e o compromisso do Brasil é manter altas coberturas vacinais”, ressalta a coordenadora.

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