Instituto da Mulher realiza 11 mil partos

Em um ano de existência, completados no último dia 17 de junho, o Instituto da Mulher D. Lindú realizou onze mil partos normais e cesarianos. A unidade de saúde do Governo do Estado, localizada na rua Recife, Adrianópolis, é referência no Estado em serviços prestados à saúde da mulher com foco no atendimento humanizado.

Além da demanda de partos, outros procedimentos médicos também apresentam o quantitativo relevante no período de um ano de funcionamento do instituto. De acordo com o diretor do hospital Agnaldo Costa foi registrado, no mesmo período, 3 mil cirurgias ginecológicas e 2,5 mil curetagens.

“O Instituto é um marco na medicina da Amazônia. Antes da inauguração, as mulheres que buscavam atendimento em caráter de urgência ginecológica, como sangramentos causados pela presença de miomas, percorriam várias unidades de saúde e, muitas vezes, morriam por falta de atendimento. Esse amparo hoje é encontrado no instituto”, afirma o diretor, destacando ainda que, desde a inauguração do hospital, foram contabilizados cerca de 35 mil atendimentos às mulheres da capital e do interior do Estado.

Entre os procedimentos médicos prestados na unidade estão a obstetrícia (maternidade), o pronto-socorro ginecológico (urgência e cirurgias eletivas) e, desde o mês de março, a mastologia para o diagnóstico e tratamento das doenças da mama. O diretor destaca que o novo procedimento oferecido pelo hospital conta com um dos recursos mais modernos para realização da biopsia: a retirada do nódulo da mama para verificar a patologia benigna ou maligna do tecido. No lugar da punção manual com agulha grossa é utilizada a Pulsão por Agulha Fina (PAF), o que evita dores e traumas na paciente. “Após o diagnóstico, as patologias benignas são tratadas no instituto e as malignas são encaminhadas para o FCecon”, explica Agnaldo Costa.

Atenção humanizada – Aliada à tecnologia de ponta utilizada no Instituto da Mulher D. Lindu, o atendimento humanizado é prioridade entre os servidores. Um exemplo é a presença das doulas, voluntárias que dão suporte físico e emocional às mulheres antes, durante e após o parto. De origem grega, a palavra doula significa “mulher que serve”. Neste sentido, o apoio acontece ainda nas primeiras contrações da mãe em trabalho de parto e se estende até o nascimento do bebê.

A voluntária Maria das Graças Bernardino assumiu o papel de doula no Instituto há menos de um ano e acredita que para desempenhar a função com êxito é preciso ter coragem. “Às vezes as mães vêm ao hospital sem parentes ou o marido também está fragilizado, por isso as doulas entram para suprir esta ausência da mão amiga”, ressalta.

Programas – O Instituto da Mulher D. Lindú oferece mais de 20 programas voltados para atenção à saúde da mulher. Um dos destaques é o Método Canguru, que estimula o contato físico entre a mãe e o bebê prematuro.

De acordo com a gerente de enfermagem do hospital, Gracimar Fecuri, o método permite o desenvolvimento neuropsicomotor dos recém-nascidos de baixo peso, internados na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). “As mães utilizam uma roupa especial para acomodação do bebê dentro da vestimenta em posição de bruços como se fosse, realmente, um canguru. A troca de calor humano entre os dois (mãe e filho) é fundamental para dar mais segurança ao bebê”, explica a gerente, que há 21 anos se dedica à área da enfermagem e acompanhou todo o processo de construção até a inauguração do Instituto.

Outra referência da unidade é o Banco de Leite Humano, com capacidade de pasteurização de 140 litros de leite por mês. Para funcionamento do programa de amamentação, 95 doadoras são cadastradas no Banco de Leite Humano que, atualmente, atende 100 recém nascidos por mês. O leite pasteurizado pode ser retirado na unidade ou entregue na própria residência das mães cadastradas no Instituto da Mulher.

Os exemplos concretos dos programas voltados para atenção à saúde da mulher, bem como a estrutura, os equipamentos e o atendimento humanizado do Instituto da Mulher atendem as prioridades da política de saúde pública do Governo do Estado. “O instituto veio para acolher e não atender. Neste sentido fazemos a diferença no Estado do Amazonas e um ano de trabalho é pouco perto do que ainda podemos fazer”, ressalta a enfermeira Gracimar.

Estrutura

Instituto da Mulher D. Lindú – mais de 40 dependências, entre as quais ambulatório, refeitório, almoxarifado, enfermagem, centro cirúrgico, farmácia etc.

Leitos

Setor de Obstetrícia – 96 leitos

Setor de Ginecologia – 70 leitos

Especialistas em sistema de plantão 24 horas

Obstetras – 12

Ginecologistas – 10

Anestesiologistas – 06

Neonatologistas – 12

Intensivistas (atuam nas UTIs) – 04

Cirurgião Geral – 02


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