Jovens de até 24 anos devem ser vacinados contra Hepatite B

A coordenação estadual do Programa Nacional de Imunização (PNI) informa que o Ministério da Saúde ampliou a faixa etária de jovens para a vacinação contra a hepatite B, que era limitada até aos 19 e agora foi estabelecida até aos 24 anos. A medida tem o objetivo de imunizar o maior número possível de pessoas contra a Hepatite B, doença cuja incidência é alta em todo o país.

A vacina faz parte do calendário básico de vacinação de crianças e deve ser aplicada em três doses, sendo a primeira ao nascer, a segunda, após 30 dias e a terceira aos seis meses de idade. Assim o indivíduo estará protegido contra a hepatite B por toda a vida. A vacina é gratuita e está disponível em todas as unidades básicas de saúde, tanto na capital, quanto nos municípios do interior do estado.

“Mesmo com todas essas facilidades ainda há pessoas, que já estão na fase adulta e ainda não são vacinadas, ou não tomaram as três doses que garantem a proteção contra a doença. Por isso o Ministério adotou a estratégia de ampliar a faixa etária e garantir que todas as pessoas sejam imunizadas”, explica a coordenadora estadual do PNI, Izabel Nascimento.

Ela orienta que as pessoas que têm até 24 anos de idade e que ainda não foram vacinados ou que estão com o calendário incompleto procurem uma unidade básica de saúde e tomem a vacina. “A doença existe e quem não está vacinado está vulnerável e poderá se contaminar, desenvolver a doença e até ficar com sequelas para a vida toda. A iniciativa tem que ser pessoal de procurar a unidade de saúde e tomar a vacina”, destaca.

A coordenadora informa ainda que a vacina é a forma mais segura e eficaz de proteção contra a doença e que a mesma não apresenta reações adversas. “As pessoas podem ficar tranquilas, a vacina é segura e garante proteção, desde que sejam tomadas todas as doses”.

Hepatite B

A hepatite B é uma doença infecciosa frequentemente crônica causada pelo vírus da Hepatite B (HBV). É transmitida sexualmente ou por agulhas com sangue infectado e pode progredir para cirrose hepática ou cancro do fígado (hepatocarcinoma).
A Organização Mundial de Saúde estima que cerca de 2 bilhões de pessoas no mundo já tiveram contato com o vírus da hepatite B e que 325 milhões tornaram-se portadores crônicos. O Ministério da Saúde estima que, no Brasil, pelo menos 15% da população já esteve em contato com o vírus da hepatite B e que 1% da população apresenta doença crônica relacionada a este vírus.
Dados da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) mostram que no estado do Amazonas, foram registrados 320 casos da doença em 2009 e 228 em 2010. “Todos esses casos poderiam ter sido evitados se as pessoas fossem vacinadas”, garante Izabel Nascimento.

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