Combate à dengue envolve escolas

A Fundação de Vigilância em Saúde vai premiar escolas e estudantes da rede pública de ensino por ações de esclarecimento e incentivo ao controle da dengue. Em parceria com a Secretaria de Estado da Educação e Qualidade do Ensino (Seduc) e Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a Fundação vai realizar a primeira edição do concurso sobre prevenção da doença, aberto a 21 municípios amazonenses, onde já foram registrados casos dengue.

A ação pretende mobilizar a rede de ensino para reforçar práticas que podem evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti e reduzir os riscos de transmissão no Estado, em especial Manaus, onde concentra-se mais de 90% dos casos notificados.

A gerente de Educação e Mobilização Social da FVS, Luciane Freitas, explica que o concurso é mais uma estratégia de sensibilização das comunidades. “Crianças e adolescentes são grandes aliados porque levam as informações para casa e cobram dos familiares uma nova conduta”.

Podem participar do concurso alunos da 1ª série do ensino fundamental até o 3º ano do Ensino Médio, nas categorias cartazes (até a 4ª série) e redação (a partir da 5ª série), com o tema “O que posso fazer para combater e prevenir a dengue”. As escolas também podem participar apresentando experiências pedagógicas de sucesso.

As inscrições podem ser feitas no período de 1º a 30 de junho à Comissão de Acompanhamento e Avaliação de cada município. Os vencedores locais disputarão a etapa estadual e serão premiados no dia 23 de julho.

Luciane Freitas explica que serão usados como critério de avaliação a criatividade, a originalidade e a capacidade de comunicação utilizada na produção dos cartazes. As redações serão julgadas quanto à forma, aspectos lingüísticos e conteúdo. O julgamento final será feito por uma comissão criada pela FVS e formada por cinco membros da comunidade científica.

O concurso amplia o conjunto de atividades que a Fundação já realiza junto a escolas da rede pública e privada com o objetivo de esclarecer sobre doenças endêmicas como dengue e malária. “Nossa meta é manter a integração da FVS com a comunidade. O controle depende também da participação popular e as pessoas participam se estiverem esclarecidas e sensíveis à causa”.