Adriano Jorge adota técnica inovadora

A Fundação Hospital Adriano Jorge, referência na região Norte em traumato-ortopedia, está se preparando para implementar os atendimentos em fisioterapia oferecidos aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). A técnica do Iso Stretching, criada há mais de 30 anos pelo fisioterapeuta francês Bernard Redondo, foi apresentada a cerca de 60 profissionais do hospital e de instituições públicas e privadas, por meio de um curso teórico e prático, ministrado no último final de semana pelo próprio Bernard. A técnica trabalha com a filosofia da “reeducação da coluna” e é inédita na região Norte.

Segundo Bernard Redondo, que já foi treinador as seleção francesa de atletismo, seu trabalho é focado em três elementos cruciais: alongamento e tonificação dos músculos e consciência corporal. Para iniciar a aplicação do método, Redondo diz que é preciso despertar no paciente a consciência do próprio corpo, sentindo sua musculatura, assim como seus limites e possibilidades. “Inicialmente, o paciente deve levar em conta que seu corpo é como uma máquina e, assim, deve tomar todo o cuidado com ela e promover manutenção constante”, explica.

Ele assegura que a posição natural do corpo é “de pé”. Por isso, explica, “a técnica procura conduzir a uma postura o mais próximo possível desta posição, em qualquer que seja a atividade realizada”. Ele diz que, com a técnica, é possível corrigir uma série de problemas de coluna e suas conseqüências, como, por exemplo, as ocorrências de incontinência urinária e dores no joelho. “Qualquer pessoa com algum tipo de problema gerado por má postura pode ser alvo do Iso Stretching. A técnica poder ser aplicada a adultos e crianças”, garante.

Para o diretor presidente do Hospital Adriano Jorge, ortopedista Chang Chia Po, a técnica vai proporcionar um diferencial nas atividades já desenvolvidas pela unidade, que atualmente cobre uma demanda de aproximadamente seis mil atendimentos por mês. “Estamos na vanguarda na área de fisioterapia e saímos na frente também com a implantação desta técnica francesa, nos tornando o primeiro hospital do Norte a proporcionar o novo tratamento ao nosso público”.

Chag destaca que a técnica vai passar a ser aplicada imediatamente nas atividades fisioterápicas desenvolvidas pelo hospital, uma vez que não requer nenhum tipo de aparelhagem ou recurso sofisticado para funcionar. “A aplicação da técnica, de eficácia comprovada por vários profissionais do Brasil e de outros países, necessita apenas de uma bola e alguns bastões, o que não requer grandes investimentos”, esclarece. Segundo ele, os pacientes que serão submetidos ao novo tratamento, de forma exclusiva ou complementar, serão identificados pela equipe de fisioterapia.

Inspiração – O francês Bernard Redondo conta que a idéia de desenvolver uma técnica nova na área de fisioterapia surgiu diante dos problemas que sua esposa – e atual modelo visual das demonstrações da técnica – sentia na coluna. “Buscávamos encerrar as crises de dores com o que se tinha na época: a ginástica. O problema é que as dores não passavam”. Ele concluiu, então, que as pessoas não deveriam se adequar às técnicas de fisioterapia, mas o contrário. “Já que os organismos são diferentes, com características próprias, seria necessário uma técnica flexível e que pudesse se adequar às condições individuais de cada paciente”, explica.

Além do Amazonas, Bernard está divulgando a técnica em outros estados da região Norte e de outras regiões brasileiras.
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