FVS realiza mutirão de malária e dengue

Para reduzir a quantidade de criadouros de mosquitos da dengue e da malária, a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) está realizando ações de verificação e limpeza de áreas próximas a rios e igarapés e de locais onde há lixo e depósitos que acumulam água.

A ação está sendo realizada em parceria com as secretarias municipais de Limpeza e Serviços Públicos (Semulsp) e Obras, Serviços Básicos e Habitação (Semosbh), e o objetivo é reduzir a ocorrência das duas doenças entre os moradores destas áreas.

A comunidade visitada durante esta semana foi a Cristo Rei, na zona Norte. A ação foi solicitada pelos próprios moradores, em função das características naturais do local, que, além de possuir um igarapé nas imediações da comunidade, apresenta outros criadouros que potencializam a incidência das doenças.

A atividade, que contou com a participação de cerca de 120 pessoas, entre técnicos de Educação em Saúde da FVS e servidores municipais, foi realizada durante todo o dia. Técnicos da Fundação percorreram as residências esclarecendo os moradores sobre a importância de manter o meio ambiente limpo para reduzir os riscos de proliferação de mosquitos e a transmissão de dengue e malária. Para auxiliar nesse sentido, os agentes municipais fizeram a remoção de lixo nos quintais e atuaram na limpeza das margens do igarapé, com a remoção de vegetação e outros resíduos.

Outra atividade realizada pelos técnicos da FVS foi a coleta e análise de sangue dos moradores. Segundo a coordenadora de Educação Ambiental e Mobilização Social da FVS, Luciane Freitas, estas ações buscam detectar a presença do agente causador da malária. Ela destaca que mais de 200 famílias foram contempladas com a ação. “Com atividades desta natureza, será possível reduzir os números de ocorrências de malária, que ainda são elevados na região, dadas as suas características naturais”, explica. A coordenadora prevê ações semelhantes em outras comunidades.

Dados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica (Sivep) mostram que até a primeira semana de fevereiro deste ano, foram registrados 84 casos de malária na Comunidade Cristo Rei. No ano passado, durante todo o ano, foram notificados 240 casos.
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