Unidades intensificam controle da sífilis

Nesta sexta-feira, 02, entre as 8 e as 17 horas, profissionais da Fundação de Medicina Tropical do Amazonas, estarão realizando um dia de intensificação de controle da sífilis, com a realização de exames de diagnóstico e orientações de prevenção à doença, junto à população. As ações continuam na próxima semana com equipes da Fundação Alfredo da Matta, que estarão no Porto da Manaus Moderna, de segunda a sexta-feira. O trabalho faz parte do plano de erradicação da sífilis elaborado pelo Ministério da Saúde e que deve ser cumprido pelos estados. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabeleceu um prazo até o ano de 2010 para que o Brasil consiga erradicar a doença.

As ações de intensificação do controle da sífilis irão incluir diagnóstico e orientação sobre as formas de transmissão da sífilis, sintomas, diagnóstico e tratamento da doença. Além de incentivar a prevenção entre jovens e adultos, a ação também tem por objetivo evitar a transmissão vertical da doença, ou seja, de mãe para filho, durante a gestação.

Nos dois locais as equipes irão oferecer gratuitamente os testes rápidos, cujos resultados saem em 30 minutos. Os casos positivos serão encaminhados para tratamento em uma unidade de saúde.

A sífilis é uma doença sexualmente transmissível e assintomática durante o período de incubação que varia entre 10 e 90 dias. Após esse período geralmente surge um cancro na região genital, lesão solitária e indolor. Os próximos sintomas que aparecem entre 4 a 10 semanas após o surgimento do cancro, são perda de peso, cefaléia, anorexia, mal estar, febre baixa. Podem ocorrer também manifestações de comprometimento do sistema nervoso central. Os casos não tratados podem se manifestar como goma (15%), sífilis cardiovascular (10%) ou neurossífilis (8 a 10%).

No Amazonas, em 2005, foram registrados 316 casos da doença entre adultos e 106 casos de sífilis congênita. Este ano, entre os meses de janeiro a maio, foram notificados 28 casos em adultos e 46 de congênita. A faixa etária mais com maior número de casos registrados é de 20 a 29 anos.

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