Ana Braga realizou mais de 15 mil partos

A maternidade Estadual Ana Braga, zona leste, completou na última quinta-feira (10), dois anos de atividade. A data foi comemorada com festa e contou com a presença de convidados, funcionários e mães que se encontram internadas na unidade. O ponto alto da programação foi a apresentação do coral da maternidade, que emocionou a todos com a interpretação de algumas canções.
Durante o evento, foram apresentados os resultados do trabalho desenvolvido ao longo desses dois anos.

A maternidade já realizou o nascimento de 15,5 mil bebês e 71 mil atendimentos. Além dos partos, foram feitas mais de quatro mil curetagens, decorrentes de interrupção de gravidez, e outros procedimentos para solução de problemas como gravidez tubária.

Com 108 leitos (90 de alojamento conjunto e 18 de pré-parto), além de 30 leitos de cuidados especiais (UTI materna, UCI e UTI neonatal), a maternidade já internou mais de 22 mil mães e bebês antes e após o nascimento. A unidade tem capacidade para realizar até seis partos simultâneos, em duas salas de parto normal e dois centros cirúrgicos para cesariana.

O diretor geral da maternidade, obstetra Agnaldo Costa, destaca como diferenciais da maternidade a implantação de programas importantes para a saúde e o bem estar de mães e bebês, como o método Mãe Canguru, o parto humanizado, por meio do qual a parturiente é acompanhada integralmente por um familiar nas etapas do pré e do pós-parto, o programa Nascer, que visa identificar e tratar quando necessário mães HIV positivo e seus filhos durante e após o nascimento, e a atuação das doulas, voluntárias que auxiliam as mulheres internadas antes e após o nascimento, com atividades que incluem desde massagem corporal até orientação quanto ao aleitamento e cuidados com o desenvolvimento infantil.

A Ana Braga também abriga o Banco de Leite do Amazonas para coleta e distribuição de leite, além da orientar mães com dificuldades para amamentar, e a primeira unidade descentralizada da Fundação Hemoam, para coleta de sangue. Também oferece o teste do pezinho, o serviço de cartório e um albergue, onde são abrigadas as mães de bebês internados em UTI ou UCI. Oficinas e atividades culturais, que visam ocupar o tempo ocioso dessas mães e oferecer oportunidade de integração e descontração, também fazem parte da rotina da Ana Braga.

De acordo com Agnaldo Costa, a maioria das mães atendidas na unidade é formada por mulheres adultas, mas entre 25% e 30% são adolescentes até 19 anos. Elas pertencem, predominantemente, a classes sociais de menor poder aquisitivo (entre um e três salários mínimos). A maternidade é referência para a zona Leste, mas atende parturientes de outras áreas de Manaus, além de pacientes do interior do Estado.

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