Amazonas reduz taxas de mortalidade

O Amazonas reduziu o número de mortes de crianças menores de um ano e de mulheres durante a gravidez, o parto e o pós-parto. Os dados, divulgados pelo Núcleo de Sistemas de Informação, da Fundação de Vigilância em Saúde, mostram que em 2005 a queda no número de mortes maternas (por gravidez, aborto ou parto) foi de 26% em relação ao ano anterior enquanto a mortalidade infantil (de crianças menores de 1 ano) caiu 4,3% e a neonatal (de bebês até os 27 dias de vida), 1%. A redução das mortes maternas, infantis e neonatais vêm sendo gradativa, de acordo com as estatísticas, e no período de três anos foram de 31%, 28% e 31,7% , respectivamente.

Na opinião do secretário estadual de saúde, Wilson Alecrim, os índices resultam de ações desenvolvidas pelo Estado e pelos municípios em relação à maior e melhor oferta de atendimento às grávidas e recém-nascidos, incluindo ampliação de leitos, atendimento humanizado e acompanhamento do desenvolvimento de bebês durante os primeiros 12 meses. “Esses índices são os mais importantes para medira a qualidade de vida da população. Se estão menores é porque, de fato, as condições de vida e saúde estão melhores”, assegura.

Ocorreram, no ano passado, 49,9 mortes maternas a cada 100 mil nascidos vivos, enquanto no ano anterior foram 67,5. No caso das mortes neonatais, a redução foi de 10,5 para 10,4 em cada grupo de mil nascidos vivos. A mortalidade infantil caiu de 18,6 para 17,8 mortes para mil nascidos vivos.

O secretário destaca que o Estado superou as metas definidas em parceria com o Ministério da Saúde que eram a redução dos índices de morte de mães e bebês em 15% até o final de 2006 e em 75% até 2015 em todo o Brasil. Alecrim diz que estas metas foram definidas com base nos índices de 2003 que várias ações foram definidas como prioritárias para superar as metas, incluindo a ampliação da capacidade de atendimento e o treinamento dos servidores para o atendimento mais humanizado.

“É importante destacar que a melhoria nas taxas de mortalidade dependem não só do Estado, responsável pela oferta de serviços de média e alta complexidade, mas também de todas as prefeituras que devem realizar atenção básica, o que significa principalmente o pré-natal, educação em saúde e prevenção”, avalia. O secretário diz que a realização do pré-natal nas unidades básicas, com consultas regulares, é uma das ações definidas como imprescindíveis. Estudos nacionais mostram que quanto maior o número de consultas, menor a taxa de mortalidade neonatal.

Wilson Alecrim destaca que nos últimos três anos foram inaugurados 130 novos leitos em duas maternidades estaduais – Ana Braga e Azilda Marreiro, mais leitos de UTI materna, unidades neonatais de cuidados intermediários (UCI) e UTIs neonatais. “Também inauguramos o Banco de Leite Humano e hoje 100% das nossas maternidades fazem o teste do pezinho, incentivam o aleitamento materno e têm o título de Hospital Amigo da Criança”. O secretário cita como ações importantes, além do pré-natal e da assistência durante e após o parto, as ações de acompanhamento ao desenvolvimento das crianças e a prevenção às doenças, realizadas principalmente nos Centros de Atenção Integral à Criança (Caics).

De acordo com o secretário, no interior do Estado a atenção ao parto também foi ampliada, com a inauguração de 20 hospitais com atendimento de referência materno-infantil, onde há incubadoras e berços aquecidos.

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