Susam atendeu 18 mil no carnaval

A Secretaria de Estado da Saúde (Susam) registrou o atendimento de 18 mil pessoas durante o período do carnaval nas unidades de urgência e emergência da capital. Nos dois principais pronto-socorros, João Lúcio (zona Leste) e 28 de Agosto (zona Sul), a demanda foi superior a 4,8 mil casos. Os demais atendimentos de urgência foram realizados nos cinco Serviços de Pronto Atendimento (SPAs), distribuídos entre as zonas Norte, Sul, Leste e Oeste. A maioria dos atendimentos foi de consulta a pessoas que passaram mal em casa e foram levadas ao serviço médico. As vítimas de causas externas (problemas provocados por acidentes ou terceiros) chegaram a quase 500.

De acordo com as estatísticas da Susam, a causa externa que mais provocou vítimas foi o trânsito. No total foram atendidas 135 pessoas após envolvimento em acidentes de carro, moto e outros veículos. Os casos de agressão chegaram a 127 durante as festas de carnaval e os ferimentos por arma branca (faca, terçado, canivete e outros) somaram 78, nas sete unidades de urgência.

A sexta-feira (24) foi o dia de maior movimento no 28 de Agosto, com o atendimento de 479 pessoas. Já no João Lúcio, a maior demanda ocorreu na segunda-feira, quando 775 deram entrada no pronto-socorro. Em média, cada unidade atendeu, por dia, 516 pacientes, um número considerado dentro do esperado pela Secretaria de Saúde. Em relação ao ano passado, a demanda durante o carnaval foi cerca de 10% menor.

Além dos atendimentos nos pronto-socorros e SPAs, a Susam manteve equipes médicas trabalhando nas principais movimentações carnavalescas, incluindo o carnaval dos bairros, os desfiles de blocos e bandas e também no sambódromo, onde foi montado um ambulatório com cinco leitos e suporte para os primeiros socorros e pequenas cirurgias, durante os dias de desfile das escolas de samba (sexta e sábado) e Carnaboi (segunda e terça). No ambulatório montado no sambódromo, foram atendidas 192 pessoas, a maioria vítima de agressão, mal estar e excesso de bebida alcoólica. Também foram atendidas vítimas de pequenos acidentes, como quedas e baques. Nos postos volantes, apenas 15 pessoas precisaram de atendimento médico.

O secretário estadual de Saúde, Wilson Alecrim, acompanhou as estatísticas de atendimento e avaliou positivamente a assistência prestada pelas equipes da Susam tanto nas unidades de saúde quanto nos postos descentralizados. “Agilizamos a atenção às pessoas que precisaram de atendimento urgente, evitando a procura pelos pronto-socorros. Só foram transferidas para as unidades de urgência aquelas que realmente precisavam de intervenção mais complexa”, disse.