Zona Norte ganha nova unidade de saúde

Nesta quinta-feira (dia 5), às 11 horas, o governador Eduardo Braga e o secretário estadual de Saúde, Wilson Alecrim, inauguraram a Policlínica João dos Santos Braga, no Conjunto Nova Cidade. A unidade vai oferecer, a partir desta sexta-feira (06/05) atendimento em saúde especializado e receberá os pacientes encaminhados de outras unidades para consultas e exames de média complexidade. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Susam), a Policlínica recebeu investimentos do Governo do Estado de aproximadamente R$ 2,9 milhões, aplicados em obras físicas e aquisição de equipamentos para atendimento padrão e exames de diagnóstico.

A nova unidade será referência para a população da zona Norte, onde estão localizados os bairros da Cidade Nova, Monte das Oliveiras, Santa Etelvina, Colônia Terra Nova, Novo Israel e Colônia Santo Antônio. A capacidade de atendimento da unidade será, segundo a Susam, de até 2,9 mil consultas por mês nas especialidades de Cardiologia, Mastologia, Oftalmologia, Ginecologia, Dermatologia, Radiologia e Neurologia, além de Odontologia, nas áreas de endodontia e periodontia.

A policlínica conta com nove consultórios, dos quais dois para os serviços odontológicos especializados, e sete salas para procedimentos em geral. Os usuários poderão contar ainda os setores destinados à assistência social e serviços de enfermagem, além das áreas de realização de procedimentos de apoio diagnóstico (laboratório e raio x) e de imagem (ultra-som, endoscopia e ecocardiograma).

O secretário Wilson Alecrim explica que a Policlínica João dos Santos Braga é a quarta do gênero a integrar a rede de policlínicas na capital e complementa o conjunto de serviços já oferecidos pela Susam na Zona Norte, onde funcionam três Centros de Atenção Integral à Criança (Caic), um Centro de Atenção Integral à Melhor Idade (Caimi), o Hospital Universitário Francisca Mendes, um Serviço de Pronto Atendimento (SPA) e duas maternidades, a Azilda Marreiro e a Nazira Daou.

Alecrim diz que a criação da rede de policlínicas foi iniciada no ano passado com a instalação de duas unidades na zona Leste (Zeno Lanzini e Antônio Aleixo). “Com este projeto estamos viabilizando a descentralização do atendimento em especialidades médicas, levando para os bairros estes serviços, concentrados até então no PAM Codajás”.

De acordo com o secretário, as policlínicas estaduais estão sendo instaladas em pontos estratégicos para oferecer especialidades que atendam as necessidades gerais e específicas das comunidades residentes em cada área. No geral, as policlínicas oferecem sete especialidades. “Mas a definição final das especialidades vem sendo feita com base no perfil de cada área”, explica, citando a Policlínica Antônio Aleixo, onde são oferecidas além das especialidades padrão, serviços de ortopedia e fisioterapia, para atender a comunidade do bairro, formada em sua maioria por portadores e ex-portadores de hanseníase que, em função da doença, precisam tratar ou prevenir problemas ortopédicos.

Alecrim assegura que a rede de policlínicas, ao ampliar a oferta de atendimentos especializados na rede pública, garante maior conforto e segurança aos pacientes. “As pessoas podem ser atendidas em unidades mais próximas de sua casa, o que significa mais comodidade e economia de tempo e de recursos”.

Pacientes serão encaminhados após triagem na rede básica

O secretário de Saúde, Wilson Alecrim, explica que o acesso às consultas na Policlínica João dos Santos Braga será referenciado. Os pacientes serão encaminhados após consulta em unidades básicas como os centros de saúde e programa Médico da Família, considerados as “portas de entrada” do Sistema de Saúde. Também poderão receber encaminhamentos para a policlínica aqueles pacientes atendidos na rede de urgência e emergência e nas unidades de internação, que precisam dar continuidade ao tratamento ou realizar exames específicos. As consultas e exames serão agendados.

Alecrim destaca que a estimativa da Organização Mundial de Saúde é de que até 80% dos casos tenham solução ainda na rede básica. Somente cerca de 20% é que precisam de atenção na média e alta complexidade. “É para este público que estamos colocando em funcionamento este tipo de unidade”.