Amazonas discute Pólo de Educação
O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Susam), e o Ministério da Saúde, estão realizando nesta quarta-feira (09/03), no auditório da reitoria da UEA, uma oficina de trabalho para incrementar, no Estado, o Pólo de Educação Permanente em Saúde. O serviço local é um dos cerca de 100 pólos de educação que devem ser implantados no Brasil com o objetivo de melhorar a qualidade da atenção e a efetividade do Sistema Único de Saúde, a partir da formação de profissionais com perfis adequados às necessidades regionais. O funcionamento do Pólo vai possibilitar a articulação permanente entre os gestores do SUS e as instituições de ensino para adequar os processos de formação e educação dos profissionais que atuam no sistema público de saúde.
Participam da abertura da oficina, o secretário de Estado da Saúde, Wilson Alecrim, e a equipe matricial do Ministério da Saúde para o Pólo de Educação Permanente do Amazonas, ligada à Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde, e constituída por Mauro Arruda, Márcia Cristina Pinheiro e Sônia Laviore.
Além de técnicos da Susam, estão participando cerca de 200 convidados de vários órgãos e instituições de ensino como Ufam e UEA, Fiocruz, Funasa, Semsa, Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems) e Conselho Estadual de Saúde, dentre outros. Uma das propostas do encontro é formar, em parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública, facilitadores de educação permanente no Estado, que serão pessoas estratégicas com o papel de estimular e dinamizar o trabalho do Pólo.
De acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde, com a efetivação do Pólo será viabilizada a formação e reciclagem de pessoal em todos os níveis, dos auxiliares técnicos aos profissionais de nível superior, de acordo com as demandas do Estado. Serão atendidas não só as necessidades de atualização e reciclagem dos que já trabalham na saúde pública, mas também a formação de novos profissionais. Os cursos devem ser oferecidos pelas escolas técnicas e universidades, em nível de formação, aperfeiçoamento e especialização, incluindo mestrado e doutorado. Segundo o Ministério da Saúde, ações de educação articuladas devem suprir a falta de profissionais com perfil adequado, que tem sido um dos principais obstáculos para a melhoria da qualidade do SUS em todo o país.
“O Estado, assim com outros que fazem parte da Amazônia Legal, devem receber atenção especial para consolidar o programa na região”, disse o secretário Wilson Alecrim. “A Amazônia difere das demais áreas, principalmente em função das distâncias e das dificuldades de acesso. Precisamos de todo o apoio do Ministério da Saúde e do Governo para investir na capacitação de nosso pessoal”, afirma Alecrim.
Atualmente, trabalham nas diversas unidades de Saúde do Estado, na capital e no interior, mais de 20 mil servidores.