Ana Braga fez mais de 32 mil atendimentos

Cerca de 750 crianças nascem todos os meses na maternidade Ana Braga, zona Leste de Manaus. A unidade, que registra a maior demanda na capital, é a maior das maternidades públicas, com 90 leitos de alojamento conjunto e capacidade para realizar até quatro partos simultaneamente. Também oferece serviços de essenciais e de apoio, que incluem desde a Unidade de Terapia Intensiva até os albergues para alojar as mães de bebês que precisam de internação após o parto. Desde que foi inaugurada, em maio do ano passado, a maternidade já realizou mais de 32 mil atendimentos entre partos, curetagens e atendimentos ginecológicos. Esses resultados serão comemorados hoje (10/05), quando a unidade completa seu primeiro ano de funcionamento.

A comemoração de aniversário começa às 9 horas com uma missão em Ação de Graças e segue com uma apresentação cultural, montada especialmente para os funcionários da casa. O secretário de Estado da Saúde, Wilson Alecrim diz que será o momento de agradecer pelo empenho e dedicação de todos e reafirmar o compromisso da Secretaria estadual de Saúde com o atendimento humanizado e de qualidade às grávidas e bebês.

O diretor da Ana Braga, médico Agnaldo Costa Dos mais de 32 mil atendimentos, 11,8 mil foram de internações, sendo que 75% foram referentes a partos, 20% a curetagens e 5% de atendimento ginecológico.

A Maternidade Ana Braga é referência para atendimento de gravidez de alto risco e funciona 24 horas, com raio x, ultrassonografia, cardiotocografia, psicologia, fisioterapia, entre outros serviços. A infra-estrutura e quadro de servidores permitem que sejam realizados até 4 partos simultâneos, sendo dois normais e dois cesáreos.

Wilson Alecrim diz que a maternidade foi inaugurada com 45 leitos, e logo em seguida ampliou seus serviços, chegando aos atuais 90 leitos de alojamento conjunto, 18 leitos de pré-parto, 15 unidades de cuidados intermediários (UCI) neonatais, 10 unidades de terapia intensiva (UTI) neonatais e 5 leitos de UTI materna, além de 16 albergues, onde as mães permanecem enquanto aguardam a recuperação dos bebês prematuros internados na unidade. As mães nesta situação participam de cursos de corte e costura, bordado e confecção de artesanato.

Na unidade também é realizado o serviço de follow up para acompanhamento de mães e bebês após o nascimento. Pelo programa, as mães recebem atendimento para retirada de pontos da cirurgia cesariana e avaliação do seu estado de saúde e são oreintadas quanto aos cuidados com a criança. Os bebês são avaliados pelos pediatras e realizam exames necessários, incluindo o teste do pezinho.

Além dos serviços próprios, a maternidade Ana Braga ainda abriga o Banco de Leite Humano do Amazonas, que representa, de acordo com o secretário Wilson Alecrim, uma das estratégias suplementares para a redução da mortalidade neonatal no Estado. O Banco desenvolve todas as etapas desde a coleta até a distribuição do leite para hospitais e maternidades estaduais. A primeira unidade descentralizada do Hemoam para coleta do sangue, também está instalada na maternidade desde o segundo semestre do ano passado.

Alecrim destaca que a Ana Braga está projetada para garantir biossegurança e tratamento avançado de resíduos hospitalares. Os investimentos para colocá-la em funcionamento chegaram a R$ 32 milhões.

Além da Ana Braga, atualmente estão em operação três maternidades públicas estaduais, distribuídas nas zonas Norte (Azilda Marreiro e Nazira Daou), Sul (Balbina Mestrinho). A maternidade Alvorada, zona Oeste, está em reforma. Nestas unidades nascem todos os meses, em média, 1000 bebês de parto normal e 460 de parto cesáreo. Além delas o atendimento pelo SUS é feito em unidades conveniadas (filantrópicas e particulares) e em uma maternidade municipal.