Atenção especial para crianças e adolescentes
As unidades de atenção a crianças e adolescentes também serão referência para deficiências auditivas e oftalmológicas. Já o atendimento especializado ao adolescente deverá ser feito por equipes multidisciplinares, incluindo psicólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e fonoaudiólogos.
“Estamos avançando com a introdução de um novo modelo de assistência”, diz a secretária Leny Passos, destacando que a criação da rede de especialidades é mais um passo para a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) no Amazonas. “A hierarquia da rede é uma orientação do SUS e vem sendo feita em todo o Brasil. O objetivo é fazer com que o Estado e o município apliquem recursos em níveis diferenciados evitando, por exemplo, ter unidades como os centros de saúde, na mesma área, realizando o mesmo serviço”.
A reorientação da rede começou no Amazonas em outubro do ano passado, com a assinatura do convênio para a chamada municipalização da atenção básica, que define a divisão de tarefas entre as duas esferas – o município passa a ser responsável único pelas ações primárias de saúde (consultas e exames simples) e o Estado, pelas ações de média e alta complexidade (consultas especializadas, cirurgias, internações, urgência e emergência). “As policlínicas fazem parte deste processo, representando a média complexidade”, explica a secretária.