Balbina Mestrinho completa 45 anos

A mais antiga unidade da rede estadual de atenção materno-infantil, maternidade Balbina Mestrinho, comemora nesta sexta-feira, 45 anos de atuação em Manaus. A maternidade, que oferece assistência especializada ao parto e nascimento, conta hoje com 60 leitos para mães e bebês após o nascimento e oferece outros 29 leitos para cuidados especiais – UCI e UTI neonatais e maternas – além de 20 leitos de alojamento tardio e oito de pré-parto, com um total de 121 leitos. A unidade, segunda da rede pública em capacidade de atendimento, é referência para gravidez de alto risco, oferecendo pré-natal para grávidas que necessitam de cuidados especiais.

A maternidade foi inaugurada em 14 de maio de 1961, pelo então governador do estado Gilberto Mestrinho, que fez uma homenagem à sua mãe dando à unidade o nome de Balbina Mestrinho. A maternidade possuía um total de 70 leitos e contava com uma equipe de sete médicos obstetras, um anestesista, um pediatra, sete enfermeiras e dez parteiras. “Essa maternidade foi um marco no atendimento de obstetrícia no estado do Amazonas, e com essa estrutura atendia a demanda da época”, afirma o atual diretor da, obstetra Marco Lourenço.

Ao longo dos anos a maternidade precisou ser ampliada e teve novos serviços incorporados à rotina de atendimento diário. Com seus 121 leitos atuais, a unidade conta, segundo o diretor, com seis obstetras por plantão diurno e quatro por plantão noturno, dois anestesistas e cinco neotanologistas em cada plantão, além de enfermeiros, dois fisioterapeutas, um psicólogo e uma fonoaudióloga. “As equipes atendem em média cerca de 400 pacientes em trabalho de parto todos os meses”, contabiliza.

Serviços – Vencedora do título Hospital Amigo da Criança concedido pelo Unicef/OMS no ano passado, por cumprir integralmente os 10 passos padronizados internacionalmente que incentivam o aleitamento materno exclusivo desde o nascimento, a maternidade ainda oferece serviços especiais a parturientes e recém-nascidos. Dentre eles, está o Projeto Nascer, que tem por objetivo diminuir os riscos de transmissão vertical da sífilis congênita e do vírus HIV.

Na unidade também é desenvolvido o método Mãe Canguru, aplicado em crianças prematuras de idade ou de peso, no qual a incubadora é substituída pelo calor da mãe. A criança fica colada ao corpo da mãe e é amamentada ao peito diminuindo o tempo de recuperação da criança. A unidade possui enfermarias conjuntas exclusivas para a realização do método.

A maternidade também mantém um ambulatório para atendimento de grávidas de alto risco, com o serviço de pré-natal, imunização, ultrassonografia e encaminhamento para exames em geral. No ambulatório também é oferecido o programa de planejamento familiar, com orientações para que as mães se programem para dar um intervalo de pelo menos dois anos entre uma gravidez e outra.

Além disso, é oferecido acompanhamento pediátrico para bebês de zero a um ano, juntamente com o Teste do Pezinho e serviços de imunização, com todas as vacinas do calendário básico estabelecido para crianças.

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