Capacitação prevê implantação oficial de classificação de risco

A Secretaria de Estado da Saúde (Susam) realizou nesta quarta-feira (16) a I Oficina de Acolhimento com classificação de risco na hora do parto, que deverá ser imediatamente implantada nas maternidades da rede pública estadual. A classificação de risco permite que pacientes com quadro grave tenham atendimento prioritário e deverá contribuir para a redução dos índices de mortalidade materna e neonatal no Estado.

A oficina foi ministrada por médicos da própria rede com apoio de consultores do Ministério da Saúde. Foram capacitados cerca de 200 profissionais entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e atendentes de recepção. “O acolhimento deve ser uma política de atendimento e todas as pessoas que trabalham na unidade devem ter o compromisso de acolher as pacientes e conhecer os critérios da classificação de risco para que possam atuar na hora certa”, explica Sandra Cavalcante, responsável pela Área Técnica de Saúde da Mulher no estado.

O critério de classificação de risco deverá ser implantado inicialmente nas maternidades Ana Braga e Balbina Mestrinho, que são as unidades de referência para o atendimento de gravidez de alto risco no estado. “Como essas são as unidades para onde são encaminhados as pacientes que apresentam algum risco vamos começar por elas, depois vamos estender para as outras maternidades e em seguida para as unidades de saúde do interior do estado”.

Sandra Cavalcante explica que na prática será feita uma triagem das pacientes e será dado prioridade de atendimento para aquelas de apresentarem algum tipo de complicação obstétrica, que possa representar risco para mãe e/ou bebê. “Na verdade isso já acontece, o que nós estamos buscando é o fortalecimento da política do acolhimento e o compromisso de todos os profissionais para que nossos objetivos sejam alcançados”, relata. Entre as complicações mais recorrentes na hora do parto estão a hipertensão arterial e as hemorragias.

Sandra acredita que a prioridade no atendimento será mais uma ferramenta a ser utilizada na diminuição dos índices de mortalidade materna e infantil no estado. “Com a classificação de risco haverá maior resolutividade no atendimento e consequentemente a diminuição do número de óbitos”, declara.

__________________________________
Secretaria de Estado da Saúde – SUSAM
Assessoria de Comunicação – (92) 3643-6327
comunicacao@saude.am.gov.br
Andréa Arruda