Dia de combater a dengue

A Campanha Nacional do Dia D de Combate a Dengue, que este ano tem como tema “Para combater a dengue, você a água não podem ficar parados”, acontece neste sábado (19), na Praça da Polícia, centro de Manaus.

O evento marca o início da intensificação das atividades de combate ao Aedes aegypti (mosquito transmissor da doença) em todo o país. A programação terá inicio às 8h e se estenderá até às 13h, com atividades educativas e culturais através das quais serão repassadas à população informações sobre a prevenção e tratamento da doença.

Na Praça haverá demonstração prática de como as pessoas devem identificar e eliminar criadouros do mosquito na área de suas residências, quintais e locais de trabalho. Também haverá apresentações artísticas culturais, como teatros de bonecos, uma exposição entomológica do Aedes aegypti e serviços como verificação da pressão arterial e vacinação contra a febre amarela, oferecidos gratuitamente.

De acordo com o secretário estadual de Saúde, Wilson Alecrim, as atividades de prevenção da dengue serão intensificadas nessa época do ano, por ser o período de maior concentração das chuvas, o que acaba criando ambientes favoráveis à reprodução do mosquito. Com as chuvas alguns recipientes como caixas d’água, lixeiras, garrafas usadas e vasos de plantas acumulam água limpa, onde o mosquito deposita ovos e as larvas se desenvolvem, aumentando a concentração dos vetores e aumentando os riscos de transmissão da doença.

Em Manaus, 440 agentes trabalham diariamente, fazendo visitas domiciliares aplicando o larvicida e orientando a população para identificar e destruir possíveis criadouros do mosquito. Cada agente visita em média sete casas por dia, retornando ao local em intervalos de quarenta e cinco dias. O período pode ser mais curto em áreas identificadas como de alta densidade do mosquito. “A densidade é calculada pelos próprios agentes. Se duas, em cada 100 residências tiverem a presença de larvas do mosquito, essa área já é considerada de risco”, explica o diretor da Fundação de Vigilância em Saúde, Evandro Melo.