Estado promove campanha contra a Sífilis
A Coordenação Estadual/Gerência de DST/Aids no Amazonas realiza, deste sábado até o dia 30 de junho, a “2ª Campanha Estadual de Combate à Sífilis – Elimina Sífilis”. A abertura da campanha acontece neste sábado ( 02.06), às 9h, no auditório Luiz Montenegro, da FMT/AM.
Participam como parceiros da iniciativa o Ministério da Saúde, Fundação de Medicina Tropical (FMT/AM), Superintendência de Saúde do Amazonas (Susam), organizações da sociedade Civil e Coordenações Municipais de DST/Aids dos 61 municípios do Estado,
Em sua primeira fase a campanha atenderá aos municípios do interior, uma vez que na capital, será realizada em outubro, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). O principal objetivo é sensibilizar a população quanto às medidas de prevenção e os riscos de contágio da sífilis, evitando, dessa forma, o surgimento de novos casos da doença.
Além de ampla divulgação na mídia, a programação inclui palestras nas salas de esperas das unidades de saúde, aconselhamento, testagem para identificação de paciente com sífilis (VDRL), disponibilizarão de materiais informativos e de preservativos nas unidades básicas de saúde.
As ações diretas serão realizadas por uma equipe multidisciplinar e irão contemplar, principalmente, mulheres em idade fértil e gestantes, tendo em vista que, na Região Norte, a sífilis congênita tem se destacado como um problema de saúde pública, tendo um peso significativo na mortalidade perinatal (morte do feto ainda no útero, no final da gravidez ou na primeira semana de vida).
Embora a doença possa ser controlada com sucesso, em virtude da existência de testes diagnósticos sensíveis, tratamento efetivo e de baixo custo, a doença ainda assusta. Estima-se que, no Brasil, cerca de 50 mil parturientes tenham o diagnóstico de sífilis, com uma prevalência de 1,6%, o que resulta em aproximadamente 12 mil nascidos vivos com sífilis congênita, considerando-se uma taxa de transmissão vertical de 25%.
A sífilis é uma doença adquirida por meio de relação sexual e, segundo a coordenadora Estadual de DST/Aids/AM, Romina Oliveira, embora tenha tratamento, o problema é quanto à identificação, porque a doença em sua fase inicial não apresenta sintomas. “Algumas características da doença, em sua fase inicial, como lesões na área genital, manchas na palma das mãos e planta dos pés, podem desaparecer, dando a falsa idéia de cura”, afirma a médica.
Caso a doença seja identificada e investigada nesse estágio o tratamento é simples e rápido, com medicação disponível na rede de atenção básica de saúde de todos os municípios. Caso contrário, em alguns anos, a doença comprometerá o sistema cardiovascular e nervoso, podendo levar o indivíduo a complicações e à morte.
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Assessoria de Comunicação da FMT/AM
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