FCecon realiza campanha de prevenção ao câncer de pele

Um mutirão de atendimento médico à população marcou o início da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de Pele no Amazonas, organizada pelo Governo do Estado, por meio da Fundação Centro de Controle de Oncologia (FCecon), e pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. Neste sábado (24 de novembro), centenas de pessoas compareceram a unidades da rede estadual de saúde para consulta e orientação sobre a doença e suas formas de prevenção e contágio. Os pacientes identificados com suspeita da doença foram encaminhados para a FCecon.

Os atendimentos ocorreram simultaneamente na FCecon, Fundação de Medicina Tropical Heitor Vieira Dourado, Fundação Alfredo da Matta e no Ambulatório Araújo Lima, do Hospital Getúlio Vargas, da Universidade Federal do Amazonas. Segundo o dermatologista do FCecon, Fábio Franciscone, que coordena a campanha no Estado, o objetivo da campanha é chamar a atenção da população sobre a doença e despertar nas pessoas a preocupação em se prevenir do sol. “Muitas pessoas que vem buscar atendimento não tem a doença. Possuem outros problemas de pele e vão ser direcionadas para receber tratamento específico”, frisou.

O câncer de pele é o tipo mais comum da doença identificado no Amazonas. Conforme estimativa do Instituto Nacional do Câncer, este ano, mais de mil pessoas deverão sofrer com a doença que é causada principalmente pela exposição excessiva ao sol, sem proteção adequada. “O uso de filtro solar e a proteção deveriam fazer parte do nosso dia a dia, mas esse conceito é relativamente recente e mudança de hábito não é fácil. A gente precisa repetir a importância da fotoproteção para colher resultados melhores no futuro”, comentou Franciscone.

Pescador e agricultor durante boa parte da vida, o aposentado Antônio Siqueira, 84, buscou atendimento da campanha e foi identificado pelos médicos com lesões pré-malígnas em todo o corpo. Agora, ele será submetido a exames e avaliações mais aprofundadas para confirmar se está mesmo com a doença. “Eu trabalhei na roça, peguei muito sol, pescava, e naquela altura não pensava que viesse a me prejudicar, mas aconteceu”, contou, mostrando as lesões que tem em todo o braço.

Diagnóstico precoce –

O tratamento e a identificação precoce são fundamentais para a cura da doença, reforça Franciscone. “Se não houver diagnóstico precoce o risco é que a doença evolua para deformidades no rosto. O tratamento cirúrgico, quando feito no início, pode curar todos os casos. Quando deixa de ser inicial, a gama de tratamento é mais complexa”, disse.

A orientação do dermatologista é que as pessoas busquem pelo atendimento médico, assim que perceberem alterações na pele. Mudanças de cor, verrugas, traumas, irritações, feridas, coceiras e sangramentos. Mesmo que não seja um caso de câncer de pele, pode ser outro tipo de doença. “É preferível que a pessoa procure o médico e esclareça se é ou não a doença e fique logo tranquilo, que chegue tarde de mais. O importante é a gente se conhecer, ter o cuidado e não banalizar porque tudo o que é grande começou pequeno um dia”, pontuou.

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