FHemoam terá transplante de medula em dois anos

O governador Omar Aziz anunciou que está em fase de conclusão o projeto para a construção do Hospital do Sangue da Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (FHemoam). Com licitação prevista para acontecer em outubro próximo e início das obras no primeiro semestre de 2013, o governador pretende entregar a nova unidade até o final de seu mandato. Significa que dentro de dois anos, pacientes com doenças no sangue, como leucemias e linfomas, não mais precisarão sair de Manaus para fazer transplante de medula óssea.

O anuncio foi feito na noite de sexta-feira, 17 de agosto, durante a comemoração dos 30 anos da FHemoam, no Ducila’s Festas da Ponta Negra, ocasião em que o governador foi homenageado, ao lado dos ex-governadores, Gilberto Mestrinho, Amazonino Mendes e Eduardo Braga, por suas contribuições com o desenvolvimento da instituição. “São 30 anos de excelentes serviços. Existe um espírito de companheirismo dentro do Hemoam, que faz dessa instituição uma das nossas maiores referência na área da saúde. E a perspectivas de futuro são muito boas. Nós vamos fazer uma obra onde vamos ter transplante de medula e proporcionar avanços nas tecnologias referentes às doenças do sangue”, disse o governador.

O diretor-presidente da FHemoam, médico Nelson Fraiji, afirmou que, num prazo máximo de duas semanas, deverá concluir o projeto do Hospital do Sangue e enviá-lo para avaliação na Caixa Econômica Federal, responsável pelo financiamento. “A pretensão é de dois anos de obras. Ao mesmo tempo, vamos treinar pessoal e equipar laboratórios para que nesse período a estrutura esteja à disposição da sociedade”.

Segundo Fraiji, com a construção do Hospital do Sangue, a estrutura da FHemoam na capital irá aumentar mais que o dobro. “Hoje temos no Hemocentro três áreas – de atendimento ao paciente, de hemoterapia e os laboratórios – que somam 10 mil metros quadrados. Somente o Hospital terá 14,5 mil metros quadrados. Portanto, vamos mais do que dobrar a infraestrutura do Hemoam nos próximos dois anos”, garantiu.

Além do Hospital, em 2013, a FHemoam vai ampliar a rede de hemoterapia no interior do Estado, com a construção de oito novos hemonúcleos e construir uma grande central de laboratórios. “Já possuímos um laboratório de análises clínicas bastante sofisticado com tecnologia que nos permite não precisar mandar nada para fora e que está sendo transformado numa central para receber todas as amostras do sistema onde a FHemoam atua (hospitais, e demais unidades de saúde), inclusive do interior”, ressaltou o dirigente.

“Os servidores da FHemoam se orgulham muito pela instituição chegar com essa idade (30 anos) e ter construído tanta coisa no Estado. Mas a demanda por serviços de saúde cresce junto com a população e essa demanda se sofistica muito do ponto de vista dos procedimentos e processos tecnológicos”, justifica Nelson Fraiji. Para ele, o atendimento ao paciente que tem doença no sangue precisa de infraestrutura. “Portanto o grande desafio para nós no futuro é a construção do hospital e uma grande central de laboratórios a serviço do SUS, além da ampliação da hemoterapia no interior, melhorando a disponibilidade dos produtos”.

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