FVS aponta avanços e desafios para o AM
A introdução de novas tecnologias no combate e controle das doenças endêmicas, a diminuição no número de casos de malária em todo o estado e o controle do número de casos de dengue são alguns dos avanços apresentados pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) durante o II Seminário de Avaliação das Ações de Vigilância em Saúde do Estado do Amazonas, nesta quinta-feira.
Segundo o diretor presidente da FVS, Evandro Melo, a utilização dos mosquiteiros impregnados com inseticida é apontada como uma ferramenta moderna, que está sendo colocada em uso no estado este ano e que deverá contribuir para a proteção individual das pessoas contra a picada do mosquito transmissor da malária. “Nós iremos distribuir 35 mil mosquiteiros, para as comunidades suscetíveis e ajudá-las a se proteger contra a doença. Essa nova ferramenta se somará as outras que já são utilizadas com sucesso”.
O diretor destacou também como avanço a ampliação dos laboratórios para realização dos exames de diagnóstico da malária no estado, facilitando o acesso da população e garantindo o diagnóstico precoce da doença e o tratamento imediato. “Nós já realizamos mais de 1,2 milhão de exames para diagnóstico de malária somente este ano em todo o estado. Isso demonstra a eficiência das ações”.
Um outro dado apontado como importante pelo diretor é a baixa taxa de letalidade por malária no estado. Dados da FVS apontam que em 2007 a taxa era de 0,014% ao ano e que durante o primeiro semestre deste ano a taxa não ultrapassou os 0,002%. “A taxa letalidade por malária do Amazonas é a menor do país. Isso é uma vitória, levando-se em consideração que 90% dos casos de malária do país estão concentrados na Amazônia Legal” comemora o diretor.
Evandro Melo ressaltou ainda que as perspectivas são que os resultados sejam melhores nos próximos anos. “Nós estamos trabalhando no plano plurianual de controle da malária, estamos dentro das as metas e chegaremos a redução de 70% no número de casos de malária até 2010”, informou.
Entre as ações previstas até 2010 estão a ampliação do número de laboratórios para o diagnóstico da malária dos atuais 800 para 1.300 em todo o estado. Serão construídas novas estruturas para o Laboratório Central (Lacen) e para a coordenação estadual do Programa Nacional de Imunização (PNI).
O diretor também indicou como ponto altamente positivo no combate à malária a integração entre as áreas de vigilância e atenção básica em saúde, realizadas pelas equipes de saúde, com ampliação da cobertura populacional. “Essa integração garantirá o desenvolvimento integrado das ações garantindo maior resolutividade ao sistema de saúde do estado”, garantiu.
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