FVS inicia novo levantamento sobre dengue no Amazonas
Com objetivo de manter abaixo de 1% o índice de infestação predial no Amazonas, a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS/AM) deu início ao segundo Levantamento do Índice Rápido para Aedes aegpyti (LIRAa) deste ano. A pesquisa irá alcançar os 26 municípios do Estado onde há presença do mosquito da dengue.
De acordo com o diretor presidente da FVS, Bernardino Albuquerque, este novo LIRAa será realizado até a segunda quinzena deste mês. Entre os municípios que já encerraram o levantamento, Iranduba, Parintins e Presidente Figueiredo foram os que apresentaram baixo risco para o desenvolvimento de epidemia de dengue. Coari, Codajás e Tefé apontaram médio risco. Os municípios de Barcelos e Borba registraram alto risco.
O diretor destaca que os resultados de cada LIRAa (são realizados quatro ao ano) são utilizados para apoiar o desenvolvimento de estratégias individuais para o controle da doença. “As características de cada lugar e suas necessidades são consideradas para a elaboração dos planos de ação”, explica.
Segundo Bernardino, essa metodologia garante resultados mais efetivos porque as ações são específicas para cada municípios. “Há locais em que o maior problema é o lixo, enquanto em outros é a água. Em outros, ainda, pode ser a assistência aos doentes.”
A cada LIRAaos municípios são orientados e alertados sobre seu potencial de risco de desenvolvimento de epidemia e as medidas de prevenção incluem parcerias intersetoriais e interinstitucionais que garantam e fortaleçam a execução das ações de prevenção e controle da dengue.
Ações de limpeza urbana envolvendo a participação da população, das secretarias municipais e estaduais, bem como da iniciativa privada e a eliminação de criadouros de mosquitos também são realizadas pelos municípios.
A intensificação das atividades educativas e de mobilização social envolvendo, principalmente, as escolas são utilizadas para a disseminação de informações sobre sinais e sintomas da dengue, além da maior atuação da vigilância e controle vetorial, a fim de promover o tratamento com larvicidas químicos ou vedação com telas dos depósitos de armazenamento de água, quando necessário.
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Camilla Sá Freire/ Caroline Soares
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Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – FVS/AM
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