Governo adota medidas de prevenção a doenças na cheia
O Governo do Amazonas quer reduzir os riscos de transmissão de doenças entre as populações dos municípios amazonenes atingidos pela enchete.
Por determinação do governador Omar Aziz, a Secretaria de Estado da Saúde (Susam) deve realizar uma série de ações preventivas nos municípios afetados, incluindo o abastecimento estratégico de medicamentos, medidas para o tratamento de água potável e orientação para evitar a infecção por doenças como hepatite e leptospirose, mais facilmente transmitidas nos períodos de cheia e vazante dos rios.
Até o final de abril, 12 municípios – Tabatinga, Benjamin Constant, Pauini, Nova Olinda do Norte, Iranduba, Novo Airão, Manacapuru, Canutãma, Careiro da Várzea, Codajás e Maraã -receberão técnicos da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas(FVS/AM) para a construção dos planos municipais de enfrentamento às cheias e vazantes.
Os primeiros a serem visitados são Pauini e São Paulo de Olivença. As equipes técnicas da FVS estarão nos dos municípios até o próximos dias 15 e 20.
De acordo com o coordenador do Plano de Contingência de Enchentes da FVS, Nailton Lopes, os técnicos ajudam na organização dos serviços para enfrentamento das situações de risco decorrentes da enchente e futuramente da vazante, que também pode acarretar diversos problemas para saúde da população. “Assim, o município consegue definir as responsabilidades das diversas instituições envolvidas no processo, facilitando a tomada de decisão para a gestão de risco”, explica o coordenador.
O secretário de Estado da Saúde, Wilson Alecrim, assegura que todas as medidas de prevenção a doenças estão sendo tomadas pelo Governo do Estado. Até o final do mês, a Central de Medicamentos do Amazonas (Cema) deve distribuir cerca de 6 mil frascos de hipoclorito de sódio para purificação da água para consumo doméstico nos municípios do interior.
Segundo Alecrim, o Governo também está adotando providências para garantir a assistência ambulatorial e hospitalar nos municípios onde os hospitais estão sob o risco de interdição em função da cheia. “Estamos avaliando as condições de atendimento nos municípios mais críticos, para evitar que consultas e internações sejam feitas de forma insegura ou sejam interrompidas. Se for necessário, deslocaremos as equipes e equipamentos para espaços alternativos”, diz.
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