Governo continua a priorizar controle de endemias no Estado
Além da Agência, Leny falou sobre os investimentos de R$ 10 milhões feitos pelo governador Eduardo Braga em 2003 para o controle de endemias.
A Secretaria de Saúde continuará responsável pela execução das ações de controle de endemias nos municípios não certificados em Epidemiologia e Controle de Doenças, incluindo Manaus. Nos municípios certificados – atualmente são 17 – o Estado terá a função de gestor, responsável pelo controle e supervisão dos programas municipais.
Na capital, o Governo reforça as ações de controle da malária e outras endemias com a implantação da Agência de Vigilância em Saúde, cujo projeto de Lei será encaminhado para a Assembléia Legislativa, na próxima segunda-feira. A Agência permitirá maior autonomia financeira e administrativa.
Leny Passos disse que a malária se encontra estável em Manaus, embora com números ainda elevados. Ela disse que durante o ano passado, houve redução em alguns meses de até 30%, mas que outros os resultados não foram tão efetivos. “Utilizamos todas as ferramentas possíveis, inclusive novas tecnologias como o uso de biolarvicida, visando resultados sem impacto negativo no meio ambiente”. Leny destacou um dos lotes de biolarvicida cubano, que veio da Argentina, teve o uso suspenso porque os resultados não foram os esperados. “Realizamos testes e verificamos que os problemas podem ter sido gerados na mudança de temperatura, durante o transporte, e por isso já estamos recebendo novos lotes”.
A mudança de curva da malária está sendo esperada, segundo Leny, a partir dos meses de junho e julho. Até lá, as ações continuam, com o reforço do diagnóstico precoce, a partir de todas as unidades de saúde, postos de diagnóstico específicos localizados em todos os distritos e atendimento 24 horas nos pronto-socorros e serviços de pronto atendimento.