Governo do Amazonas aposta em tecnologia de ponta no diagnóstico para neurocirurgias, no HPSC da Zona Leste
A unidade conta com tomógrafo de última geração, tornando o atendimento ainda mais ágil e preciso, na urgência e emergência
Referência em neurocirurgias pediátricas no Amazonas, o Hospital e Pronto-Socorro da Criança (HPSC) da Zona Leste, o “Joãozinho”, da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), conta com tecnologia de ponta na realização de diagnósticos para os procedimentos nessa área, o que vem assegurando aos pacientes, de 0 a 14 anos, um atendimento ainda mais ágil e eficiente, na urgência e emergência.
A unidade atua, desde junho deste ano, com um tomógrafo de última geração, que permite a realização de exames de imagens mais complexos e auxilia na tomada de decisões da equipe médica. A secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, informa que, em quatro meses – de junho a setembro –, 40 neurocirurgias foram realizadas na unidade, a partir de diagnósticos obtidos com o novo equipamento.
Em média, segundo ela, cerca de 20 crianças, por dia, realizam tomografia de crânio no hospital, em torno de 560 ao mês. De janeiro a setembro, o hospital realizou, no total, 1.368 procedimentos, entre cirurgia geral, neurocirurgia, cirurgia vascular, dentre outras. No mesmo período, foram 88 intervenções neurocirúrgicas.
O novo equipamento, destaca a secretária Nayara Maksoud, deu mais agilidade ao processo, entre diagnóstico e cirurgia. “Representa, também, um avanço tecnológico na precisão de dados, que é essencial e dá um enorme suporte à equipe médica na tomada de decisões”, reforça. O investimento em novos equipamentos e em tecnologia é parte do Programa Saúde Amazonas, criado pelo governador Wilson Lima
A coordenadora do Departamento de Neurocirurgia Pediátrica do HPSC da Zona Leste, Cecília Grangeiro, ressalta que a aquisição do equipamento pelo Governo do Amazonas foi primordial para a agilização dos atendimentos, principalmente, dos pacientes mais graves. “No Joãozinho, recebemos pacientes da capital, do interior e até mesmo de estados vizinhos, que muitas vezes chegam em uma situação delicada, necessitando de um diagnóstico rápido, efetivo e preciso. Com a inauguração da tomografia, o atendimento ficou ainda mais ágil. Além disso, a tomada de decisão se tornou mais assertiva e com mais rapidez”, explica a médica.
Considerada uma das especialidades mais complexas da Medicina, a neurocirurgia lida com situações extremas e vitais, disse ela, permitindo, além do tratamento, que os pacientes mantenham ou restabeleçam suas capacidades produtivas e cognitivas.
Bem-estar é prioridade
O HPSC da Zona Leste realiza, em média, 400 atendimentos por dia. Possui, entre as principais demandas, intervenções cirúrgicas em crianças que sofreram neurotraumas (lesões no cérebro) causados por acidentes de trânsito ou domésticos, além de ofertar neurocirurgias para casos de hidrocefalia e mielomeningocele, que é uma malformação do sistema nervoso central.
“O bem-estar do paciente é a nossa prioridade e tudo o que queremos é que ele receba a alta e tenha a melhor qualidade de vida possível. Por isso, contamos com uma equipe multidisciplinar muito capacitada. Depois que a criança é liberada, ela continua realizando acompanhamento no ambulatório do Instituto de Saúde da Criança (Icam), pelo período que for necessário”, acrescenta Cecília Grangeiro.
De acordo com a diretora do HPSC da Zona Leste, Alessandra Santos, o hospital, que é referência em neurocirurgia infantil no Estado, conta com profissionais dedicados e qualificados. “Dispor de uma estrutura tecnológica como a que temos, tem sido fundamental para aumentar a nossa resolutividade e agilidade e dar mais qualidade de vida para os nossos pacientes”, frisou.
Funcionando há mais de 20 anos, o Hospital e Pronto-Socorro da Criança da Zona Leste possui 99 leitos, sendo 10 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), laboratório de radiologia, ultrassonografia e oftalmologia. Entre as especialidades ofertadas na unidade estão a pediatria, cirurgia geral pediátrica, neurocirurgia, ortopedia, medicina intensiva, entre outras.
FOTOS: Evandro Seixas/SES-AM e Arthur Castro/Secom