Hansenianos terão centro de reabilitação

Pacientes com seqüelas decorrentes da hanseníase e também portadores da doença terão espaço específico para a realização de atividades de reabilitação. Trata-se do Centro de Reabilitação do Aleixo, que está sendo construído no bairro Colônia Antonio Aleixo, zona leste de Manaus. O centro oferecerá atividades diversificadas específicas para os portadores de hanseníase e os que apresentam seqüelas adquiridas em decorrência da doença.

O centro fará parte de rede estadual de saúde e funcionará agregado ao Hospital Geraldo da Rocha, unidade referência para diagnóstico e tratamento da hanseníase na zona leste. O centro possuirá equipamentos para o desenvolvimento das atividades físicas específicas para estes pacientes. Serão oferecidos programas para atender necessidades individuais e também de grupos como natação, hidroginástica, caminhada e ginástica.

No Centro, serão oferecidos ainda os serviços de psicologia, para acompanhamento dos pacientes e orientação às famílias, terapias e assistência social, com a avaliação e inclusão dos pacientes em programas sociais. Haverá também atividades artísticas, incluindo oficinas de artes plásticas, dança, canto, leitura e teatro. Os pacientes poderão participar de cursos nutrição e culinária, estética e imagem pessoal e informática básica.

Uma equipe especializada de profissionais irá realizar avaliação técnica do estado de saúde de cada paciente para definir as atividades físicas apropriadas para cada caso. Também serão oferecidos exame dermatológico e atendimento de intercorrências.

Todas as atividades serão desenvolvidas através de parcerias entre a Susam e as Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas), Secretaria de Estado da Cultura (Sec), Secretaria de Estado da Juventude, Esporte e Lazer (Sejel) e o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam).

De acordo com o secretario de estado da saúde, Wilson Alecrim, as atividades oferecidas no centro terão o objetivo de reabilitar os seqüelados, mas também serão oferecidas para que os portadores da doença não venham a ter seqüelas. “Nós iremos trabalhar na reabilitação e também na prevenção”, destaca.

A equipe que irá atuar no centro está formada por médicos generalistas, dermatologistas, fisioterapeutas e técnicos de enfermagem. A unidade deverá funcionar com as atividades normais de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h e durante os finais de semana e feriados apenas com plantões de psicologia. Nos finais de semana também haverá a apresentação de espetáculos culturais.

O Centro está em fase de construção e a obra deve ser concluída em 15 dias. Em seguida será realizada a etapa de organização da infra-estrutura e equipamentos da unidade para que possa ser inaugurada. Para colocar a unidade em funcionamento o governo fará um investimento de R$ 445 mil, entre obra e equipamentos.

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