Malária caiu em Manaus

No mês de julho a queda foi mais acentuada, 23%, se comparados os números deste ano com os de 2003. “No entanto, no Nova Vitória e no Grande Vitória, não observamos redução dos casos”, diz Evandro Melo. Segundo ele, o fato está associado à grande quantidade de córregos, cacimbas, igarapés e brejos localizados na área. “A retenção das águas e a falta de cuidados com os reservatórios facilitam a permanência de criadouros”.

Em toda a cidade, mais de mil agentes fazem trabalho de campo. A termonebulização (fumacê) e a borrifação intradomiciliar estão concentradas principalmente nas zonas Leste, Norte e Oeste, considerados de alto e médio risco para contaminação da malária.

Ao mesmo tempo, em parceria com o Comando Militar da Amazônia, o Governo dá faz aplicação regular de biolarvicida nos lagos, tanques e igarapés, localizados nos bairros de maior incidência da doença. A operação conta com mais de cem militares e se estende por mais de 700 locais com presença de água parada ou com pontos de retenção. Nas ações de campo são utilizados quatro caminhões e duas pick-ups, que percorrem cerca de 500 km por semana. De acordo com a Susam, em média, são utilizados 1 mil quilos de biolarvicida por mês.