Ministro da Saúde vem ao Amazonas, neste sábado

O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha vem ao Amazonas, neste sábado (27), para abrir o mês de Vacinação dos Povos Indígenas e o mês de Vacinação das Américas. A solenidade de abertura será realizada na Aldeia Nova Itália, no município de Amaturá, às 9h. Em seguida o Padilha fará uma visita à Aldeia Santa Inês, no município de São Paulo de Olivença. O secretário estadual de Saúde, Wilson Alecrim, acompanhará o Ministro na viagem.

O mês de vacinação dos povos indígenas faz parte de uma estratégia adotada pelo Ministério da Saúde para assegurar a vacinação dessa população, contra o vírus da influenza. Segundo a coordenação estadual do Programa Nacional de Imunização (PNI), no Amazonas, devem ser vacinados 155.907 indígenas.

A coordenadora estadual do PNI, Izabel Nascimento, explica que, durante a ação, as equipes de vacinadores aproveitam para atualizar o calendário de vacinação dos indígenas, imunizando aqueles que não estão com o calendário em dias. “As equipes são orientadas a levar todas as vacinas, avaliar a cartão de vacinação e atualizar a imunização de quem estiver com o esquema atrasado”. A vacinação dos povos indígenas será feita pelas equipes do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei).

O mês de vacinação das Américas é outra estratégia adotada pelo Governo Federal, em parceria com os países da América. A proposta é fazer a vacinação no mesmo período, em todos os países da região, para garantir que a população esteja protegida contra o vírus da gripe.

No Brasil, a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe deste ano teve início no dia 15 de abril e segue até o dia 10 de maio. No Amazonas a meta é imunizar 616.805, considerado os sete grupos prioritários definidos como público-alvo da ação: grávidas, indígenas, crianças menores de dois anos, idosos, puérperas (mulheres que tiveram bebês nos últimos 45 dias), profissionais de saúde e portadores de doenças crônicas. Até o momento, no Estado, foram vacinadas 299.000 pessoas, o que representa 48% da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, que é de 80%.