Morrem siamesas unidas pelo abdomem
As gêmeas siamesas, de apenas 1 dia de vida, transferidas neste domingo (25) do município de Tefé para Manaus, faleceram por volta das 15h30 desta segunda-feira (26). Elas estavam internadas na Unidade de Cuidados Semi-Intensivos do Instituto da Criança do Amazonas (Icam), hospital da rede estadual de saúde, referência em atendimento pediátrico de alta complexidade.
De acordo com a diretora do Icam, pediatra Corina Batista, as gêmeas apresentaram quadro de bradicardia (redução dos batimentos cardíacos) no início da tarde e evoluíram rapidamente para o óbito.
As crianças estavam unidas pelo abdomem e seriam submetidas a uma série de exames para definição da conduta terapêutica adequada. A diretora informou que a primeira etapa da investigação consistiria em saber se órgãos vitais como coração, rins, fígado e pulmão, eram compartilhados. Somente a partir desse resultado, os profissionais que cuidam do caso poderiam avaliar a possibilidade de separação cirúrgica das gêmeas.
O nascimento das siamesas ocorreu às 10 horas de domingo, por cesariana, no Hospital Regional de Tefé.
A remoção das crianças para a capital foi feita em UTI aérea providenciada pela Secretaria de Estado da Saúde (Susam) logo após o parto, realizado no Hospital Regional de Tefé. As duas vieram acompanhadas pelo pai.
A mãe, indígena da etnia Kokama, tem 27 anos e outros três filhos, saudáveis, que nasceram de parto normal. A família mora na aldeia Barreira da Missão de Cima, na zona rural de Tefé.
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