Municípios abastecidos contra rubéola
A Secretaria de Estado da Saúde (Susam) concluiu a distribuição de mais de 1 milhão de doses de vacina que serão usadas pelos 62 municípios amazonenses durante a campanha nacional de vacinação contra rubéola.
A campanha será realizada no período de 9 de agosto a 12 de setembro e em todo o Estado devem ser vacinados 1 milhão e 152 mil homens e mulheres com idade entre 20 e 39 anos. A abertura da campanha contra a rubéola será feita juntamente com a segunda etapa da campanha de vacinação contra a paralisia infantil, cuja meta é atingir no Amazonas 385,5 mil crianças menores de cinco anos.
A coordenadora estadual do Programa Nacional de Imunizações, Izabel Nascimento, explica que a proposta do Ministério da Saúde é facilitar o acesso das famílias às vacinas. “Ir ao posto de saúde será um programa em família”, justifica. Além da abertura, uma grande mobilização deve ser feita em 30 de agosto, definido nacionalmente como o Dia D para a vacinação contra a rubéola.
Todas as pessoas de 20 a 39 anos devem se vacinar, independente de terem tomado a vacina anteriormente ou de já terem tido rubéola. Somente as mulheres grávidas não devem ser vacinadas.
A vacina aplicada durante a campanha será Dupla Viral, que protege também contra o sarampo e faz parte do calendário básico de imunização. Na rotina, a vacina é indicada para crianças a partir de 1 ano e para mulheres em idade fértil.
De acordo com Izabel Nascimento a inclusão dos homens no foco de imunização contra a rubéola deve-se a ocorrência de surtos registrados no país no ano passado, quando foram atingidos tanto homens quanto mulheres, num total de 8,5 mil pessoas. “O objetivo da vacinação em massa é evitar a ocorrência da doença entre os adultos e também a síndrome da rubéola congênita, infecção adquirida ainda no útero caso a mãe tenha sido infectada”.
A coordenadora explica que a rubéola é causada por um vírus e que é facilmente transmitida de uma pessoa para outra, por via respiratória. Quando atinge mulheres grávidas pode provocar abortos e nascimentos prematuros (antes do tempo ou com baixo peso). Caso a doença seja transmitida ao feto, podem ocorrem malformações cardíacas, cerebrais e oculares. Por causa da malformação a criança pode apresentar surdez, retardo mental, diabetes, autismo, cegueira e degeneração do sistema nervoso central.
No Amazonas, o último surto de rubéola ocorreu em 2000, atingindo os municípios de Apuí, Envira, Eirunepé, Carauri, Humaitá e Atalaia do Norte.
O controle da rubéola no Brasil começou em 1992, com a implantação da vacina no calendário básico de imunização. Entre 1998 e 2002 foram realizadas campanhas de vacinação para mulheres em idade fértil, atingindo, no Amazonas, 97,3% de cobertura.
CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA A RUBÉOLA – AMAZONAS
META
1.152.399 pessoas entre 20 e 39 anos
PERÍODO
De 09 de agosto a 12 de setembro
DIA D
30 de agosto
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Assessoria de Comunicação da SUSAM
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