Operação dengue começa nesta segunda
O Governo do Amazonas, por meio da Fundação de Vigilância em Saúde e Corpo de Bombeiros, em parceria com as Forças Armadas – Exército, Marinha e Aeronáutica – e Prefeitura de Manaus, abre nesta SEGUNDA-FEIRA (25), às 9 HORAS, no Comando Geral do Corpo de Bombeiros, as atividades da Operação Impacto contra a Dengue.
Cerca de três mil profissionais irão atuar, durante dois meses, em 30 bairros da capital, mapeados como os de maior risco para a transmissão da dengue.
As principais atividades serão identificação e eliminação de criadouros mo mosquito Aedes aegypti (visitas domiciliares e mutirões de limpeza), aplicação de fumacê e esclarecimento da população para manutenção de medidas que visam evitar a proliferação do mosquito.
A definição dos locais de atuação teve como base os estudos de circulação viral (casos) e densidade vetorial (quantidade de mosquitos e criadouros), realizados pela FVS.
No total, a ação vai abranger 374 mil imóveis, dos quais 86% residenciais. A população contemplada será de 1,3 milhão de pessoas. A ação vai começar pela zona Norte, onde estão instalados mais de 96 mil imóveis e onde em janeiro foram notificados 119 casos suspeitos de dengue.
A Operação visa impedir o desencadeamento de uma epidemia, considerando o aumento da dengue em diversas regiões do país, desde o ano passado, e a tendência no aumento de casos no Estado.
Manaus esteve fora da epidemia nacional de 2007, mas vem apresentando números elevados de casos suspeitos desde o início deste ano.
No Amazonas, 99% dos casos de dengue concentram-se na capital. Em 2007 apenas três municípios notificaram pessoas com a doença – Borba, Itacoatiara e Nova Olinda do Norte.
Em janeiro deste ano foram noticiados 403 casos suspeitos, sendo 174 na zona Oeste, 119 na zona Norte, 22 na zona Leste e 91 na zona Sul. Desde 2004, mesmo com a circulação de três tipos diferentes de vírus no Estado, as notificações no Amazonas vêm sendo inferiores a 1 mil casos.
A preocupação agora é com o grande número de pessoas vulneráveis a doença, já que as que nunca tiveram dengue podem ser infectadas por qualquer um dos vírus circulantes, enquanto as que já adoeceram estão imunes ao sorotipo pelo qual foram infectadas.
Um inquérito sorológico já está sendo realizado para identificar com precisão a vulnerabilidade da população aos diversos sorotipos da dengue. O estudo está sendo feito em parceria com a Universidade Federal de Ribeirão Preto e será concluído no final de março, oferecendo mais subsídios para a manutenção das ações preventivas.
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