Secretária de Saúde verifica estoque da Cema

Na visita Leny conversou com o diretor da Central, Humberto Figliuolo, sobre o esquema de distribuição de medicamentos e preservativos para as unidades da rede estadual de saúde da capital e do interior, visando o abastecimento para o período do carnaval. A secretária também verificou o funcionamento do Programa Estadual de Medicamentos Excepcionais, Proeme, que acaba de ser reformulado com o objetivo de atender com mais qualidade os pacientes cadastrados no Estado.

Na Central de Medicamentos trabalham 17 dos cerca de 250 farmacêuticos que fazem parte da rede estadual de saúde. Figliuolo destacou, durante o café da manhã, a importância deste profissional no processo de atenção à saúde pública. “O farmacêutico é quem conhece os medicamentos, diagnostica doenças por meio de análises clínicas e cuida da distribuição, ou seja, armazena, controla, avalia e orienta o paciente quanto ao uso dos medicamentos”.

Leny Passos disse que na rede estadual, à exceção de alguns municípios do interior, todas as unidades de saúde contam com farmacêuticos bioquímicos que atuam na organização e controle das farmácias das unidades e também na realização de análises clínicas nos laboratórios, auxiliando no processo de diagnóstico das doenças e acompanhamento dos doentes.

Ao visitar o almoxarifado da Central, onde são dispensados diariamente, segundo Humberto Figliuolo, cerca de 1.000 caixas medicamentos e produtos do grupo químico-cirúrgico para as unidades da capital e do interior, a secretária fez consulta aos estoques, que têm controle informatizado, e solicitou ao diretor que dê início ao planejamento de distribuição de medicamentos para suprir a demanda no período de carnaval, quando o movimento nas unidades de urgência e emergência tende a aumentar até 30%.

Ela também verificou os cerca de 600 mil preservativos que o Estado acabou de receber do Ministério da Saúde e que começará a distribuir para as unidades e para o Programa Estadual de DST/Aids, que funciona atualmente na Fundação de Medicina Tropical.

Leny Passos informou, durante a visita, que para abastecer as unidades estaduais, foram investidos em 2003, R$ 102 milhões e que a Susam já deu início ao reabastecimento deste ano, com uma concorrência pública no valor de R$ 40 milhões. O processo se encontra em andamento e irá cobrir as necessidades de todos os grupos de medicamentos e produtos para a saúde neste primeiro semestre. “Desde que os fornecedores entreguem os itens e as quantidades solicitadas, não teremos falta de medicamentos essenciais no Estado”.

Ela disse que o controle dos estoques e a logística de distribuição, que desde meados do ano passado contam com o apoio de uma empresa terceirizada, estão garantindo que as unidades tanto da capital quanto do município recebam rapidamente seus pedidos. O tempo médio de entrega dos produtos para as unidades da capital, segundo Leny, foi reduzido para, em média, 72 horas. No interior, os produtos são enviados periodicamente por caminhões, barcos e, nos casos de grande urgência, de avião.