Servidores da Saúde terão abono

O Sindicato dos Servidores da Saúde do Amazonas (Sindisaúde) aceitou a proposta de abono salarial oferecida pelo Governo do Amazonas para todas as categorias que trabalham na saúde pública estadual, à exceção dos médicos, que estão em negociação paralela.

Em reunião ocorrida na sede do Governo com o governador Eduardo Braga e com o secretário de Estado da Saúde, Wilson Alecrim, ficou acertado um abono de R$ 120,00 para os servidores de nível elementar a médio e de R$ 250,00 para os de nível superior.

Também foi firmado acordo para a implantação oficial, no próximo dia 17, de uma comissão técnica que ficará responsável pelos encaminhamentos para a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), uma antiga reivindicação da categoria.

A presidente do Sindsaúde, Maria das Graças da Silva Andrade, disse que aos trabalhadores da Saúde do Estado estavam há 11 anos sem aumento e que a proposta do Governo de encaminhar ainda este ano o PCCR para votação na Assembléia Legislativa foi o maior ganho nas negociações. “O Plano é o maior sonho dos trabalhadores da área de Saúde”, disse.

O secretário Wilson Alecrim informou que o governador já autorizou a inclusão do abono na folha de pagamento do mês de outubro. Ele avaliou positivamente as discussões com o Sindsaúde e destacou que as categorias terão vantagens com a implantação do Plano porque subirão degraus em relação aos cargos e aos salários de acordo com o desempenho e o tempo de serviço.

O Sindicato dos Médicos, que também participou da reunião na sede do Governo, saiu com a proposta de um abono imediato de R$ 500,00, que seria votado em assembléia na manhã de hoje no auditório da Policlínica Codajás.

A presidente do Sindicato, Auxiliadora Brito, disse que se sentiu satisfeita com a reunião porque foram discutidas todas as questões consideradas críticas pela categoria. Ela também destacou o compromisso do governador de implantar o PCCR ainda durante este mandato e disse que a partir do enquadramento e da implantação do piso salarial, o médico será mais reconhecido pelo seu trabalho.

Sobre a possibilidade de greve dos médicos, Auxiliadora Brito disse que o Sindicato estava agindo para evitar esta decisão.