Susam quer garantir notificação de maus-tratos

A assessora técnica da Coordenação de Prevenção da Violência e Causas Externas, Cláudia Araújo, explicou que a violência deve ser entendida como toda causa não natural que atua ou age sobre as populações originando alterações em seu estado de saúde.

Cláudia Araújo falou sobre a notificação de maus-tratos contra crianças e adolescentes e a importância do correto fluxo de informações nos serviços de saúde e apoio à prevenção da violência intrafamiliar. “A notificação de maus-tratos é o registro formal ao Conselho Tutelar pelo profissional do serviço de saúde dos casos de atendimento a crianças e adolescentes quando sob suspeitas ou confirmação de que sofreram violência”, disse. “Por isso é importante a maior interação possível dos profissionais com os conselhos tutelares, e ainda maior é a importância em dar o retorno da notificação”, afirmou a assessora. Na palestra, ela relatou o caso de uma criança no Acre, onde o conselho tutelar da região registrou cinco vezes as notificações de maus-tratos encaminhadas pelo Hospital e não deu o retorno. A criança veio a falecer na sexta notificação, quando atendida pelo médico que encaminhou sua primeira ocorrência.

“O papel do profissional de saúde frente à violência é ser um agente de prevenção e de proteção e um agente de apoio psicossocial”, ressaltou. “Precisamos, em todo o Brasil, trabalhar a prevenção à violência intrafamiliar e em outros ambientes”.

A contextualização da situação infanto-juvenil no Estado do Amazonas foi o tema abordado pela sub-secretária Municipal da Infância e da Adolescência (Seminf), Graça Prola. À tarde, a pedagoga do Programa Saúde do Adolescente (Prosad), que funciona no Posto de Atendimento Médico (PAM) Codajás, Magali Nunes, falou sobre os 10 anos de sucesso do programa junto aos adolescentes e o presidente da Sociedade Amazonense de Pediatria, Gastão Dias, ministrou palestra sobre a atuação da Sociedade Brasileira de Pediatria na prevenção de acidentes e violência na infância e na adolescência.

Sinais de alerta e diagnóstico de maus-tratos:

– Lesões não compatíveis com a idade ou com o desenvolvimento psicomotor da criança;

– Lesões que não se justificam pelo acidente relatado;

– Lesões em várias partes do corpo ou lesões bilaterais;

– Lesões que envolvam partes cobertas do corpo;

– Lesões em estágios diferentes de cicatrização;

– Histórias de múltiplos acidentes;

– Inexplicável atraso entre o “acidente” e a procura de tratamento médico.

A assessora técnica da Coordenação de Prevenção da Violência e Causas Externas, Cláudia Araújo, explicou que a violência deve ser entendida como toda causa não natural que atua ou age sobre as populações originando alterações em seu estado de saúde.

Cláudia Araújo falou sobre a notificação de maus-tratos contra crianças e adolescentes e a importância do correto fluxo de informações nos serviços de saúde e apoio à prevenção da violência intrafamiliar. “A notificação de maus-tratos é o registro formal ao Conselho Tutelar pelo profissional do serviço de saúde dos casos de atendimento a crianças e adolescentes quando sob suspeitas ou confirmação de que sofreram violência”, disse. “Por isso é importante a maior interação possível dos profissionais com os conselhos tutelares, e ainda maior é a importância em dar o retorno da notificação”, afirmou a assessora. Na palestra, ela relatou o caso de uma criança no Acre, onde o conselho tutelar da região registrou cinco vezes as notificações de maus-tratos encaminhadas pelo Hospital e não deu o retorno. A criança veio a falecer na sexta notificação, quando atendida pelo médico que encaminhou sua primeira ocorrência.

“O papel do profissional de saúde frente à violência é ser um agente de prevenção e de proteção e um agente de apoio psicossocial”, ressaltou. “Precisamos, em todo o Brasil, trabalhar a prevenção à violência intrafamiliar e em outros ambientes”.

A contextualização da situação infanto-juvenil no Estado do Amazonas foi o tema abordado pela sub-secretária Municipal da Infância e da Adolescência (Seminf), Graça Prola. À tarde, a pedagoga do Programa Saúde do Adolescente (Prosad), que funciona no Posto de Atendimento Médico (PAM) Codajás, Magali Nunes, falou sobre os 10 anos de sucesso do programa junto aos adolescentes e o presidente da Sociedade Amazonense de Pediatria, Gastão Dias, ministrou palestra sobre a atuação da Sociedade Brasileira de Pediatria na prevenção de acidentes e violência na infância e na adolescência.

Sinais de alerta e diagnóstico de maus-tratos:

– Lesões não compatíveis com a idade ou com o desenvolvimento psicomotor da criança;

– Lesões que não se justificam pelo acidente relatado;

– Lesões em várias partes do corpo ou lesões bilaterais;

– Lesões que envolvam partes cobertas do corpo;

– Lesões em estágios diferentes de cicatrização;

– Histórias de múltiplos acidentes;

– Inexplicável atraso entre o “acidente” e a procura de tratamento médico.