Susam reforça informações sobre dengue nas unidades de saúde
Para intensificar, junto à população, as medidas de combate ao mosquito transmissor da dengue e, ao mesmo tempo, esclarecer sobre sinais que indicam gravidade nos casos de dengue, o Governo do Estado, começou a distribuir nesta sexta-feira (18), material informativo de leitura rápida, produzido pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS).
Cerca de 100 mil folhetos já estão sendo distribuídos na rede pública de saúde. Dentre as recomendações aos usuários estão os cuidados com o ambiente domiciliar e de trabalho. O material destaca o cuidado para evitar o acúmulo de água em calhas, lajes e recipientes abandonados, incluindo lixo, garrafas e pneus, e também para manter as caixas e reservatórios de água sempre fechados. Os últimos levantamentos realizados pelos agentes de saúde nas visitas de inspeção mostram que os locais de armazenamento de água são os maiores criadouros de larvas do Aedes aegypti no Estado.
Em relação aos cuidados na fase de recuperação, o folheto informa os sinais de alerta para os casos de dengue grave e recomenda o imediato retorno à unidade caso um deles seja detectado. Devem procurar imediatamente as unidades de saúde as pessoas que, mesmo na fase de recuperação ou já sem os sintomas clássicos da dengue tiver dor abdominal, vômito, sangramentos, queda de pressão, desmaios, agitação, muito cansaço, falta de ar e diminuição da quantidade de urina. Se for criança, os sinais ainda podem ser de choro persistente, sonolência e irritabilidade.
De acordo com o secretário Wilson Alecrim o novo material complementa o Cartão da Dengue que já vem sendo distribuído a todos os pacientes com suspeita da doença nas unidades de saúde. O cartão também traz os sinais de alerta e dá as recomendações que devem ser seguidas pelo paciente durante o período de cura.
Alecrim destacou que as unidades básicas de saúde da Prefeitura de Manaus e os SPAs, tanto da rede estadual quanto da municipal, estão preparados para atender os pacientes com suspeita de dengue. “É nestas unidades que devem ser feitos os primeiros atendimentos”. O secretário lembra que 98% dos casos de dengue não evoluem para complicações. “Apenas 2% agravam e podem exigir assistência, inclusive intensiva”, explica. Segundo o secretário, nas unidades de pronto atendimento o número de consultas médicas está elevado em função das doenças febris. No SPA Eliameme Mady, no Galiléia, e no Pronto-Socorro Platão Araújo, por exemplo, estão ocorrendo mais de 1 mil consultas por dia.
Para atender a demanda a Susam está operando com mais 400 plantões médicos por mês e reforçou a estrutura de laboratório para agilizar os exames de apoio ao diagnóstico. A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa Manaus) também ampliou o horário de atendimento de várias unidades de saúde, até as 22 horas.
A rede pública e privada de saúde também está sendo capacitada para atender e tratar pacientes com suspeita de dengue. Desde o início do ano, mais de 300 profissionais já participaram dos cursos de atualização promovidos pelo Governo do Estado. Os treinamentos continuarão acontecendo, segundo o secretário.
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Andréa Arruda
Francismar Lopes