Vacinação prorrogada mais uma vez

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Rubéola foi prorrogada em todo o estado do Amazonas até o dia 19 de novembro. O objetivo da prorrogação é permitir que o estado possa atingir a meta mínima estabelecida pelo Ministério da Saúde que é de vacinar 95% de toda a população do estado com idade entre 20 e 39 anos.

Na capital a vacina continuará disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS), que funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h e das 14 às 17h. Nos municípios do interior do estado as equipes de saúde estarão realizando as visitas às comunidades das áreas rurais para garantir que todas as pessoas dentro da faixa etária estabelecidas pelo Ministério possam ser vacinadas.

Segundo balanço parcial divulgado nesta segunda-feira (23) pela Secretaria de Estado da Saúde (Susam) 870.962 pessoas já foram vacinadas em todo o estado contra a rubéola, o que representa 75% do total de pessoas a serem imunizadas. Em todo o estado devem ser vacinados 1 milhão e 152 mil pessoas. Em Manaus 561.977 pessoas receberam a vacina, o número representa 87% do total de pessoas de pessoa a serem vacinadas. Na capital devem ser vacinados 643.650 pessoas até o final da campanha.

O balanço também mostra que no interior do estado, 27 municípios já vacinaram mais de 60% da população na faixa etária estabelecida pelo Ministério. De acordo com a coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI), Izabel Nascimento, as coordenações municipais foram orientadas a utilizar todos os recursos disponíveis para chegar às comunidades rurais. “As comunidades são geograficamente distantes umas das outras e o acesso é dificultado, mas iremos trabalhar para quem nenhuma pessoa fique sem a vacina”, informa.

A vacina disponibilizada para a população durante a campanha é a Dupla Viral, que também protege contra o sarampo. A vacina se configura como a única forma de prevenção contra a rubéola, doença viral, facilmente transmitida de uma pessoa para outra através das vias respiratórias. A rubéola é considerada de risco para grávidas, podendo provocar abortos e nascimentos prematuros (bebês que nascem antes do final da gestação ou com baixo peso). Se for transmitida ao feto, a rubéola pode provocar mal formação cardíaca, cerebral e ocular, deixando deixa seqüelas como a surdez, retardo mental, diabetes, autismo, cegueira e degeneração do sistema nervoso.

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